Existir? Existir! Será que temos outras opções? Mergulhar em diversos universos.
Loucos! Crazy, entrou a canção de Gnars Barkey na minha lista, acidental. Vida acidente. E o tempo cada vez mais escasso. Eternidades afora?
Estou na metade de um filme onde duas garotas vivem vinte e quatro horas de amor, não sei o desfecho. E nossas vidas, que desfecho terá? Então sejamos loucos, vivamos o momento. Só nos resta este momento eterno cotidiano, entre dores e amores.
Existir, cotidianamente com a passagem do tempo, nossos corpos em completa e inimaginável deterioração. Trocar de corpo? Alma infinita. Troquei de linha filosófica, mas sempre o mesmo. Cuidado com portais? Sempre falei intuitivamente dos portais. A sinusite toma conta neste eterno Agosto, em breve Setembro, Primavera. Tenho vontade de morar numa cidade de Serra, como Campos do Jordão. Apesar da sinusite, gosto do inverno. No instagram acompanho um viajante de bicicleta, pela América Latina. E esta tal de Ursal o meme do momento, fiz até piada sem graça nas redes insonsas. Agora Pink Floyd. E poetas? Ainda não li Cora Coralina. Questão de tempo. Quantos escritores por desbravar, uma vida só já não basta. Vinte e quatro horas é muito pouco. Vida ilusão, religiosidade, onde se esconde a verdade sobre o universo?
Mergulho cada vez mais em meus sombrios abismos. Esta tarde, alguém muito querida, com um pentagrama invertido? Quantos versos por criar…Livros por escrever…E não saio de minhas crônicas. Sem sal ? Vida, pimenta, sal. Não me acostumo a acordar nas madrugadas. Terras paralelas? Alguém nos conta que não somos deste planeta? Quem não tem uma impressão assim? Somos meros bonecos. Este cara se chama Marcelo Marins. Agora entrou a música dos médicos sem fronteiras. A música Evei Body do REM. Hoje tirei uma folga dos vídeos do Marcelo. Que viagem! Piratas Espaciais, planetas distantes, Eu Maior, Eu Superior. Uma crítica violenta às religiões estabelecidas e esoterismo. Não sei nem como entrei nesta louca aventura. Minhas experiências oníricas apontavam para isto.
Ainda não doei um centavo aos Médicos Sem Fronteiras, mas quero doar. Seus comerciais na Globo News me causam uma dor na alma, lágrimas sempre escorrem. Eu não passaria para policial no Paraná. Ainda nem tive uma ótima classificação para professor. Que imenso desafio lidar com adolescentes no dia a dia das escolas públicas.
Vida breve, eu já nos meus 49 anos. Quanto tempo ainda me resta? Vida como um bater de asas de borboleta? E o velho dilema Chinês cantado por Raul Seixas, um sábio chinês ou uma borboleta? Mas, nunca um policial do Paraná, prefiro ser professor. Chorar, cantar e amar. Em dias que se questionam os gêneros, um edital estúpido, violento.
Quem sabe descrevo o fim do filme num outro escrito, mas aqui o nome do filme: Duck Butter de Miguel Arteta na NetFlix. Ouse, vença seus conceitos, preconceitos, filme sensível. Não recomendado para quem quer ser policial no Paraná, mas para educadores. A vida segue, quem sabe um dia um belo quintal como num poema de Domingos Fabio.
Abraços, que América Latina seja livre! Viva Simon Bolivar! Amanhã quero ler a matéria sobre o Fantasma, no Entrementes. Cada vez mais apaixonado pelos conteúdos do site. Quanta gente boa, companheiros de jornada.
Finalizo com uma canção de Cat Stevens, não recomendada para concursos de policiais. Canção sensível, as lagrimas escorrem de meus olhos.
Joka Faria
João Carlos Faria
Agosto de 2018
Caraca mano.