Pandemia e pandemônios

E Pã toca sua flauta
e não as trombetas
E nós
dançando e cantando
aspirando essa tênue fumaça de maya
na matrix.

Esperávamos as bombas
bombásticas
ansiosos estávamos
pelo meteoro
agora exterminados, não dinossauros
tiranos-sauros humanos
violam a face da Terra
sem dó, nem piedade.

E para nosso espanto
aos prantos
enxergamos o invisível
a destruição microscópica
atacando nossos pulmões.

E o vírus se espalha
por toda a terra
como uma praga
os demônios invisíveis
tomam nossos corpos frágeis
como hospedeiros…caímos por terra.
Pandemia, pandemônios.

Elizabeth de Souza

Sobre Elizabeth Souza 419 Artigos
Elizabeth de Souza é coordenadora e editora do Portal Entrementes....

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