Arnaldo Jabor em memória
Cineasta e jornalista…E a vida segue. Viva a presença viva de Jabor. Em memória.
Neste último domingo assisti Um filme de cinema de Walter Carvalho, sobre produções e diretores na plataforma NETFLIX. E nesta terça -feira quando me preparava para um dia de trabalho, fico sabendo desta passagem para outra dimensão, de Jabor. Li suas crônicas, vi seus filmes. O cinema produzido no Brasil faz parte de meu imaginário e de muitos. Retrata nossas realidades, assim como as novelas. Faz anos que não frequento salas de cinema, mas estou nas plataformas acompanhando os filmes.
Uma que se faz presente com qualidade nos comerciais do youtube é o MUBI. Com produções dos chamados filmes de artes. Descobri o cinema de arte no Cineclube da Fundação Cultural Cassiano Ricardo no início dos anos 90. E por volta de 1994, presenciei o nascimento do Núcleo Ethos de Cinema na Comissão de Cinema e Vídeo na Fundação. Era presidente da comissão, a escritora Itamara Moura. Foi apresentado um projeto por Diogo Gomes, agente cultural e cineasta. E tivemos alguns anos, de jovens buscando a utopia de filmar. Sonho sepultado com a Lei Jorley em 1998.
Infelizmente não chegam a mim, informações sobre a produção na atualidade na região. Jacareí tem uma produção atuante com seu Cineclube.
A vida é tão rara como na canção de Lenine. Então seu Glauber Rocha, vamos com uma câmera na mão e inúmeras ideias. Vamos fazer cinema, registrar nossas realidades.
Só precisamos de umas cinco pessoas.
Joka Faria , Verão de 2022
O Jabor, apesar de não simpatizar tanto com os comentários dele, o respeitava como jornalista e cineasta.
Abraço!