(Poema dedicado a Maurício Eloy)
Os seres humanos
ah, os seres humanos
Cheios de defeitos
frágeis
umanos.
Dá raiva
nojo
repulsa.
Então,
bom ser só
solitário,
antissocial.
O indivíduo, tão fácil de gostar
a raça nem tanto.
Dia desses,
conheci um humano diferente…
Não conversei com ele
não troquei ideias
Mas senti uma profunda e inexplicável ligação.
Ele fala tão bem dos humanos
dos superes, bem demais
dos não humanos, nem tanto.
Das plantas, animais e vegetais
Uma reverência milenar.
(fiquei enternecida)
Uma figura, que
diluiu os meus conceitos,
ampliou minhas expectativas
diante da humanidade.
Eu, que apoio o apocalipse,
para não tardar o extermínio da raça,
quase voltei atrás.
Fiquei impressionada com a fala dele,
tão a favor da humanidade.
Um momento de êxtase!
Quase esqueci da minha aversão
pela quinta raça.
Os momentos passam…
e sempre se volta ao normal.
Mas aquela figura, inesquecível.
E a emoção do momento, marcante.
E ao pensar nos seres humanos, agora
dá um nó na garganta.
Elizabeth de Souza
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