Ser e Existir>>>
Vida e morte se entrelaçam em meu peito frágil. Sinto o coração bater compassado, quase parando, diante de emoções e instintos.
O tédio, por não conhecer o verdadeiro caminho que leva a inexistência, entra por todos os meus poros ociosos.
Existo porque sou. Vivo por pura arbitrariedade daqueles “engenheiros” criados por Ridley Scott. E morro um pouco por dia, por desconhecer a arte do Ser e Não Ser.
Busco fora de mim e nada encontro. Busco dentro de mim e vislumbro imagens que não sei decifrar.
Espero que os hieróglifos tornem-se tão acessíveis como as teclas dessa máquina que insiste em dominar minha mente Claudeliana.
Deixe-me explicar: é uma mente personalizada de Camille Claudel, com aquele rosto condoído de dor e angustia. Nenhum Rodin será capaz de esculpir, muito menos entender.
Elizabeth de Souza
20-04-2017
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