Não me pergunte sobre amores maduros.
Joka Faria em busca da poesia
O que é esta tal de metalinguagem, se a vida é poesia? Quem já assistiu Matrix sabe sobre o mito das cavernas. Não sei se realmente a filosofia é vã. Acompanho Marcelo Marins e sua visão do universo. Meus versos não são brancos nem negros. A poesia está em minha escrita. Já entrei na Academia Brasileira de Letras pela porta da frente, num lançamento de livro. Já fui pretensioso, fiz ensaios, invadi bienais. Só não convivi com Rainhas e Reis. Já as meretrizes as amei em tantos lugares. Não me pergunte sobre amores maduros – Eu nada sei sobre eles. Só sei que o tempo é tão escasso. Gostaria de ler livros o dia todo.
Nos meus sonhos falo com presidentes, deputados e entro em roubadas. Mas esta vida realmente é real se nascemos e iremos morrer. Marcelo nos fala que somos Reptilianos. Eu sou um imenso lagarto num corpo humano. Mas realmente me sentiria bem se fosse mulher. Como sou feminino mesmo com este ar de troglodita. Nestes duros dias de calor iria usar vestidos. E por que homens precisam ser tão trogloditas em suas maneiras de se vestir? Estas ideias me cercam desde a adolescência. São votos vencidos. Para o senso comum, homens não devem usar saias e vestidos.
Mas a delicadeza é dos espíritos, pois os corpos envelhecem e morrem. E somos quase eternos antes que Jeová destrua este lugar que chamam de planeta. Um espelhamento da terra original.
A vida está esvaziando desde o nosso nascimento. Tudo é ilusão. Quantos Raul Seixas para escancarar a filosofia. Vamos abrir livros e os ler. E escrever nossos livros. E este meu roteiro que nunca sai?
Mas e essa tal de metalinguagem?
João Carlos Faria
13 de Setembro de 2023
Eu apenas, digo que as quaresmeiras desses campus és tu
Grato pela leitura. E o comentário. Quando se escreve. Revela-se a alma.E o corpo meu caro Edu.