Inspirado na leitura do poema “Mais Marginal Impossível” de Quênia Lalita

 

Inspirado na leitura do poema “Mais Marginal Impossível” de Quênia Lalita

Joka Faria

Ai, como eu queria ter nascido
mulher.
Seria livre, mesmo com as chatices
das imposições sociais.
Sei das dolorosas cólicas
e do desafio da maternidade.
Mas as mulheres são livres,
sim, livres,
com todos os pesos da carcomida
sociedade patriarcal nas mais diversas
culturas.
Elas são frágeis em seus belos corpos.
Liberdade é estranho…
Mas em relação à imposição de hábitos
e costumes aos homens.
Que seres habilmente construídos por um arcanjo
é a mulher!
Viva as mulheres em seu existir e resistir
através da história humana.
Ai, como eu queria ter nascido mulher.
Tenho certeza de que minha alma
é feminina.

João Carlos Faria
Um de agosto de 2024, Inverno

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