Serviço – Exposição: “Lugar de Passagem” de Laura Villarosa
Abertura: A partir de 10 de agosto até 06 de Setembro
Rua Estados Unidos, 1494, São Paulo, SP
Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Sobre a artista
Laura Villarosa, nascida em Palermo, Itália, em 1961, e atualmente residente em Niterói, Rio de Janeiro, tem sua obra focada na revisitação das paisagens naturais. Ela utiliza uma variedade de materiais, como fios, linhas, algodão e nylon, para combinar técnicas têxteis com pintura acrílica, aquarela e resina.
Suas obras, que flertam com a abstração, refletem uma complexidade técnica que desafia as leituras tradicionais da paisagem na História da Arte ao reconfigurar esses cenários de maneira simbólica e emocional. São reflexões sobre a relação entre o indivíduo e o meio ambiente, revelando tanto a beleza quanto as cicatrizes deixadas pela intervenção humana. Em um mundo em constante turbulência, as paisagens de Laura Villarosa oferecem um vislumbre de esperança e renovação.
Zipper Galeria apresenta exposição “Motel” de Evandro Prado
O artista campo-grandense apresenta sua primeira exposição na Zipper Galeria com obras que exploram sinalizações e placas de motéis em pinturas de estética pop, e fazem uma crítica visual e cultural ao consumo.
Fotos em alta: link (Divulgação)
A Zipper Galeria apresenta “Motel”, mostra inédita do artista Evandro Prado, que integra o projeto do Zip’UP, voltado para receber novos artistas, nomes emergentes não representados por galerias paulistanas. A exposição reúne quinze pinturas em óleo sobre linho, e será aberta ao público no dia 10 de agosto. Revelando o olhar crítico e mordaz do artista sobre a política e o sexo no Brasil contemporâneo, a mostra utiliza a estética das placas de estrada e anúncios americanos para criar um diálogo ácido e irônico.
Evandro Prado manipula ícones religiosos e elementos do cotidiano para propor uma crítica incisiva à sociedade atual. Na série “Motel”, ele ressignifica visualmente Brasília, retratando-a como uma Sodoma moderna, onde a corrupção e a permissividade são predominantes. Suas obras exploram temas como política, religião e mercado e instigam reflexões sobre os valores e contradições da cultura brasileira.
Em suas pinturas, Prado revisita palavras e frases familiares aos brasileiros, como “Centrão”, “imbrochável”, “toma lá da cá”, “golden shower”, “supremo”, “3 poderes”, “picanha”, “pátria amada” e “habeas corpus”. O linho, usado como tela, simboliza o céu e a terra de Brasília, enquanto as cores fortes e primárias das placas criam um contraste provocador.
A exposição “Motel” dialoga com uma série anterior de 2006, na qual Prado usou uma estética pop para criticar o consumo, misturando imagens do catolicismo com a Coca-Cola. Esse trabalho resultou em um processo criminal movido pela Arquidiocese de Mato Grosso do Sul, do qual ele foi absolvido, destacando ainda mais sua postura audaciosa e crítica.
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