Mantiqueira, nossas vozes de Velhus Novatus
Por Joka Faria – Caminhador das estradas da Mantiqueira
Poetizar demais, sim, quem sabe?
A poesia é parte da vida de todos. Só falta perceber a poesia em todos os cantos. E aí Wangy Alves, bela observação em seu comentário no instagram.
A Mantiqueira e o Parayba do Sul são também cenários imaginários em nossas vivências poéticas, eu, Ricola de Paula, Meire Pedroso, Elizabeth Souza, nossas almas estão fincadas neste Vale do Paraíba, na Mantiqueira. Tenho minha casa imaginária em vários locais, Bairro do Souza, Monteiro Lobato, Gonçalves MG, Camanducaia MG, Paraisópolis MG, etc
Wangy Alves, eu desfruto da Mantiqueira aqui da Vila Industrial, tantos caminhos da Mantiqueira por percorrer nestes três estados, São Paulo, Minas e Rio. A Mantiqueira também está na Cantareira em Sampa. Vi relatos de inúmeros poetas – Onde está o gigante adormecido? Eu e Franklin Maciel quando tecemos o LITTER, falávamos da necessidade de retratar nossa alma na Mantiqueira.
Qual o canto para se cantar a Mantiqueira? Nem toda nossa poesia retrata a Mantiqueira. Ela em sua exuberância de Mata Atlântica, precisa ser preservada, reflorestada nos cantos de José Moraes. Quem sabe uma hora se cristalize uma casinha na Mantiqueira, para que eu possa receber os amigos. E em meio a livros, violas e violões, podemos cantar a Mantiqueira, né Déo Lopes?
Wangy, que seu teatro retrate a Mantiqueira com nossas vozes de Velhus Novatus. Que o cinema de Diogo Gomes conte-nos da Mantiqueira. Os filmes de João Nicolau…
A Mantiqueira vem antes de nós.
João Carlos Faria
Outono de 2022
Gaia
literatura, filosofia e arte
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