Valeu a pena
Sábado frio este 4 de junho. Depois de uma semana gelada, haja ânimo para sair de casa. Mas, para quem gosta de arte e cultura de um modo geral, se não chover, sábado é sempre sábado.
O dia promete. Hoje teremos o festival Rádio Aguapé na Praça Afonso Pena, outrora chamada popularmente de praça da cultura. Foi justamente ali, que em meados dos anos 80, o grupo Rádio Aguapé começou um trabalho pioneiro de divulgação da cultura popular.
Os artistas e os poetas precisam voltar a ocupar as praças. Elas são, ou deveriam ser, um espaço aberto, democrático, libertário, onde as pessoas tenham o direito de manifestar-se de todas as formas, dentro dos limites do bom senso, é claro. Um espaço onde música, poesia, dança, teatro, possam fluir à vontade, sem as amarras do carimbo chapa branca. Um canal de expressão daquilo que o espírito humano tem de melhor. A cultura tem de ir aonde o povo está. “A praça é do povo, como o céu é do condor”, cantou o poeta.
Decidi sair de casa, mesmo com a temperatura baixa e o céu nublado, para ver se vai valer a pena. Vou caminhar pelo centro da cidade, à procura de sons, cores, movimento de corpos e palavras inspiradas. Quando voltar, terminarei esta crônica.
Já passando das 13 horas estou de volta. Fui à Praça Afonso Pena na apresentação do projeto Rádio Aguapé, com a animação do César Pop. Na linda voz de Ana Morena, ouvi sambas clássicos da música popular brasileira. E, como que para saudar o evento, o sol, enfim, brilhou no céu. Encontrei alguns velhos e queridos amigos, como o Joca faria, talentoso colunista de Entrementes. Foi um momento prazeroso.
Valeu a pena!
Por Gilberto Silos.
Gilberto, você também estava lá, que legal! Uma pena que não fui encontrar os amigos neste sábado. Estou me recuperando de uma tosse que nesse frio, foi de doer. “Tantos anos nesta empresa vital, é a primeira vez que isso me acontece”.” Nunca passei por isso, mas tudo tem a primeira vez, estou no repouso.
Como disse, o Joka também estava lá e enviou um texto falando sobre.
Grande abraço!
Beth
Gilberto, não aguento mais esse frio…vou para o Nordeste passar umas férias ou para o Atacama. Ninguém merece esse frio em pleno outono. Acho que vou morrer no inverno, kkkkk!
Beth