A barbárie nossa de hoje – ninguém se salva?
Educação e boas maneiras do cidadão em relação aos servidores públicos neste Brasil é algo lastimável. O trabalhador público não é valorizado pelo cidadão que ele atende. Observo no dia a dia nos postos de saúde, hospitais e nas escolas. Tratar o servidor público como se trataria uma autoridade? Somos uma sociedade em franca decadência. E como cidadão não posso me omitir. O atual presidente da república talvez seja o reflexo do cidadão comum. As pessoas já não sabem tratar o próximo com respeito. E nisso, talvez seja a falência da educação pública Brasileira. Já soube de escolas em que as direções não conseguem dar o limite à comunidade. E isso complementa a formação de cidadãos plenos. Esquecemos no dia a dia a ética e a empatia. Esquecemos-nos da capacidade de nos articularmos por uma política de bem comum. Seja no transito, condomínios e escolas. Daí temos a barbárie constante das redes sociais – ela é reflexo da selva de pedra da vida em comunidade. A lei de mercado, a ideologia capitalista está dentro de nosso modo de agir. E não adianta nos entupirmos de remédios para os nervos ou leituras de cunho de auto ajuda. Cabe voltarmos aos filósofos e a refletir a vida. A barbárie não está só nos noticiários, também está em nosso dia a dia de pacatos cidadãos. Já descemos ao abismo. Só resta tentarmos subir de volta. Na construção da civilização precisamos de um pouco de UTOPIA.
Joka Faria
João Carlos Faria
Brasil, Verão de 2020 em tempos de barbárie.
Faça um comentário