A Evolução dos Quadrinhos
Por Jorge Hata*
Com o sucesso dos quadrinhos nos EUA, a tendência era exportar. Foram criados os Syndicates, agências com a função de vender histórias em quadrinhos para outros países. Até hoje, milhares de jornais e revistas pelo mundo todo continuam a publicar diariamente, quadrinhos feitos por artistas norte-americanos, uma verdadeira produção industrial. Uma das espécies de histórias em quadrinhos mais exportadas são as tiras diárias (daily strips) nos jornais, uma gag (piada) completa por dia. Quem inaugurou isso foi Bud Fisher, autor de Mr. Mutt (1.907), sujeito alto e magro como o autor e que apostava em cavalos para ficar rico. Logo, ele ganhou um companheiro, o baixinho Jeff, saído de um manicômio. Essa dupla estranha e engraçada diariamente representava uma situação cômica nos jornais. mais tarde, em 1.934, com a republicação de suas tiras, surgiram os comics books, revistas em tamanho meio tabloide com histórias completas.
Com o sucesso dos quadrinhos nos EUA, a tendência era exportar. Foram criados os Syndicates, agências com a função de vender histórias em quadrinhos para outros países. Até hoje, milhares de jornais e revistas pelo mundo todo continuam a publicar diariamente, quadrinhos feitos por artistas norte-americanos, uma verdadeira produção industrial. Uma das espécies de histórias em quadrinhos mais exportadas são as tiras diárias (daily strips) nos jornais, uma gag (piada) completa por dia. Quem inaugurou isso foi Bud Fisher, autor de Mr. Mutt (1.907), sujeito alto e magro como o autor e que apostava em cavalos para ficar rico. Logo, ele ganhou um companheiro, o baixinho Jeff, saído de um manicômio. Essa dupla estranha e engraçada diariamente representava uma situação cômica nos jornais. mais tarde, em 1.934, com a republicação de suas tiras, surgiram os comics books, revistas em tamanho meio tabloide com histórias completas.Paternidade das Histórias em Quadrinhos
São muitos os países que reivindicam a paternidade das histórias em quadrinhos. Cada historiador, dependendo muitas vezes de sua nacionalidade, irá preferir tal ou qual autor como o verdadeiro inventor dessa linguagem narrativa. Os argumentos atingem extremos de detalhes e datas bastante minuciosos e cansativos, pois cada um quer demonstrar que está com a razão. Sem deixar margens para dúvidas. Sem possibilitar qualquer nível de questionamento. É arriscado tentar fixar uma data específica para comemorar o aniversário de meios de comunicação em massas, como as histórias em quadrinhos, o cinema ou o rádio. Os dois últimos até costumam ser festejados em dias determinados, mas as controvérsias sobre isso sempre existiram e nada indica que deixem um dia de existir. Com as histórias em quadrinhos a questão, talvez fique ainda mais indefinida, nebulosa mesmo, pois não existe uma tecnologia específica á qual se possa ligar essa mídia. Uma produção impressa, o que permite afirmar que as histórias em quadrinhos, enquanto meio de comunicação voltado para as massas, foram se formando aos poucos, à medida que a indústria editorial de entretenimento crescia e fincava raízes em todas as nações modernas. Por isso, poderíamos falar em vários começos, em vários iniciadores. Eles estariam distribuídos em diversas partes do mundo, desde os países europeus mais avançados até países periféricos. Embora seja pretensioso indicar uma data específica, pode-se apontar um período aproximado: o século XIX, principalmente à partir de sua segunda metade. Nesse período, em várias regiões do mundo, constituíram–se circunstâncias favoráveis em termos de ambiente artístico e criativo, de característica de um mercado cultural para consumo de massa e, enfim, em termos de avanço tecnológico da imprensa escrita , que permitiram o surgimento desse meio de comunicação, hoje conhecido como História em Quadrinhos.
São muitos os países que reivindicam a paternidade das histórias em quadrinhos. Cada historiador, dependendo muitas vezes de sua nacionalidade, irá preferir tal ou qual autor como o verdadeiro inventor dessa linguagem narrativa. Os argumentos atingem extremos de detalhes e datas bastante minuciosos e cansativos, pois cada um quer demonstrar que está com a razão. Sem deixar margens para dúvidas. Sem possibilitar qualquer nível de questionamento. É arriscado tentar fixar uma data específica para comemorar o aniversário de meios de comunicação em massas, como as histórias em quadrinhos, o cinema ou o rádio. Os dois últimos até costumam ser festejados em dias determinados, mas as controvérsias sobre isso sempre existiram e nada indica que deixem um dia de existir. Com as histórias em quadrinhos a questão, talvez fique ainda mais indefinida, nebulosa mesmo, pois não existe uma tecnologia específica á qual se possa ligar essa mídia. Uma produção impressa, o que permite afirmar que as histórias em quadrinhos, enquanto meio de comunicação voltado para as massas, foram se formando aos poucos, à medida que a indústria editorial de entretenimento crescia e fincava raízes em todas as nações modernas. Por isso, poderíamos falar em vários começos, em vários iniciadores. Eles estariam distribuídos em diversas partes do mundo, desde os países europeus mais avançados até países periféricos. Embora seja pretensioso indicar uma data específica, pode-se apontar um período aproximado: o século XIX, principalmente à partir de sua segunda metade. Nesse período, em várias regiões do mundo, constituíram–se circunstâncias favoráveis em termos de ambiente artístico e criativo, de característica de um mercado cultural para consumo de massa e, enfim, em termos de avanço tecnológico da imprensa escrita , que permitiram o surgimento desse meio de comunicação, hoje conhecido como História em Quadrinhos.*JORGE HATA
HISTORIADOR E COLUNISTA na HATA QUADRINHOS
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