Caros leitores, estou assistindo Café Filosófico ao vivo no youtube. É um programa que avança o debate em tempos de markatismo à direita e à esquerda. Pensar, eis o único caminho como também o não pensar. Dias de desilusão na vida politica e religiosa, mas nunca filosófica. Dias que não conseguia escrever, mas a empolgação, gatilho de ver um programa que nos tira da zona de conforto; E desta, ando meio longe. Abismos se abrem sob meus pés.
O tema é Sigmund Freud: a sociopatologia da vida cotidiana, com Renato Mezan – “Renato Mezan é um psicanalista brasileiro, autor de diversos livros na área. É professor titular da PUC-SP e articulista do jornal Folha de S.Paulo, coordenador editorial da Revista Percurso”.
Aqui no Vale do Paraiba, o Paulo Nubile, poeta e escritor trouxe para São José nos anos 90, os Cafés Filosóficos de suas experiências na França. Acontecia na escola de Inglês ICBEU, onde havia um bom espaço para as artes. Eu ando meio distante das atividades artísticas e culturais, a educação no momento me encanta em seus inúmeros desafios. Já a agenda cultural da cidade não me encanta e Sampa é meio distante, para este “caipira”. Junto com alguns amigos nos anos 2000, fizemos o “Bate Papo” na Câmara, hoje o museu municipal. Acho que falta algo assim acontecer, numa praça pública e ser transmitido ao vivo no youtube. Mas falta um time coeso para uma ação cultural ousada. Não sou ligado em projetos ou apoios de poder público. A educação pública já me basta. Debater, eis o único caminho para sairmos desse ideário fascista de esquerda e direita. As pessoas, a sociedade está presa numa camisa de força ideológica. Não vejo avanços e ideias novas no campo da política. A esquerda fracassa em não ousar? A esquerda esta acomodada em sua zona de conforto? Liberais não encantam! Novidade para mim é a Ufologia Mística com os vídeos de Marcelo Marins. É bem punk ver esses vídeos de Marcelo Marins. Cabe a você leitor, se não tiver um raciocínio cartesiano, ousar e pesquisar. Mas voltando ao pensamento pragmático da política, estamos à beira de uma eleição e não tem um projeto ousado e empolgante para a nação caminhar.
Com golpe ou sem golpe a vida esta aí – são mais de catorze milhões de desempregados. A indústria Brasileira, segundo especialista, está sucateada desde os anos 80. Passamos por governos do PMDB, PSDB, PT e o que foi feito pela indústria Brasileira? Só o agronegócio segura a economia desse pais? Que agenda econômica tem a situação e a oposição? Sinto, não vejo novidades neste hipermercado ideológico. Cabe o que, ao cidadão comum fazer?
Em São José, um Núcleo de Cinema vem sendo formado a partir do Núcleo Ethos de cinema da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, com pessoas que viverm aquela experiência nos anos 90. Aguardemos essa novidade.
Eu escriba, acompanho os rumos da história que nos fazemos?! Viver, impossível desafio, enquanto não passo em algum concurso, lá pras bandas do litoral NORTE. São José já não me basta, a qualidade do ar aqui esta ruim e o cidadão não se dá conta que se envenena.
Desculpe leitor, em pesquisas não achei poemas de Paulo NUBILE para ilustrar a coluna. O poeta José Moraes recentemente publicou uma revista pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo com alguns poemas do autor. Como nos falta uma editora comprometida com a ação artística da cidade, só o Entrementes não cobre estas lacunas. Lembrando que esse site publicou uma revista com a coluna de Dailor Varella. E tem feito muito pelas artes da terra de Cassiano Ricardo e difundido as artes em geral no Brasil e no mundo.
A vida é leve, breve aqui ou lá. Quero achar minha família CÓSMICA. Dar um salto quântico além desse universo. Viva a poesia de Paulo Nubile, mesmo que ainda não colocada nessa biblioteca virtual. Mergulhemos além de nossos abismos. Voltemos a biblioteca de Alexandria.
Quantos caminhos além deste universo!
Joka Faria
João Carlos Faria
Maio de 2018
Valeu a reflexão Joka.Você nos instiga a pensar fora da caixinha. Creio que o dilema é para onde caminhar. O que está aí não serve mais. Essa dicotomia Direita/Esquerda já deu o que tinha que dar. E, não deu nada…
Um abraço fraterno
Gilberto