A solidariedade em tempos de crueldade

 

A solidariedade em tempos de crueldade

Numa época em que a extrema direita volta a exercer seu papel de crueldade desumana, precisamos redescobrir a solidariedade.

Por Joka Faria

Noite de chuva na aldeia silenciosa. Um show cancelado em algum lugar de São Paulo. Tudo é movimento. E as cidades, em silêncio.
Afinal, quem somos? Um texto anárquico de Jacek Ricardo Sielawa, poeta e filósofo que está no Facebook, em dias de confrontos com os anárquicos capitalistas. Como avançar nas questões humanas e sociais? O identitarismo está aí, assim como o feminismo. Mas será que só se constrói uma sociedade realmente democrática com eleições? As redes sociais estão presentes: WhatsApp e outros semelhantes. E as praças, vazias de poetas e filósofos. Pós-pandemia e as pessoas ainda se restringem. Ontem, numa feira, a efervescência era grande com as eleições municipais.

Numa época em que a extrema direita volta a exercer seu papel de crueldade desumana, precisamos redescobrir a solidariedade. É necessário buscar novos caminhos para instituições como a educação pública. Abrir as escolas aos finais de semana, feriados e nas férias já se tornou uma proposta de candidatos a prefeito de esquerda, assim como a gratuidade no transporte público para todos. Os preços dos alimentos sobem exorbitantemente, assim como a escassez de empregos. Mas no Brasil é o agro que é pop.
Um livro de denúncia sobre este tema circula nas redes sociais: Agrotóxico e o Colonialismo Químico, da cientista Larissa Mies Bombardi.

Numa época em que a extrema direita volta a exercer seu papel de crueldade desumana, precisamos redescobrir a solidariedade.
Hoje, devemos nos posicionar contra as arbitrariedades em nossa sociedade. As soluções devem surgir de uma forma solidária e coletiva. Somos inúmeras tribos reunidas em coletivos.
Estamos vivenciando as questões climáticas e inúmeras guerras. Só enquanto coletividade superamos esses desafios.
Quem sabe, presenciamos o colapso da sociedade capitalista?
Dizem que já vivemos num feudo digital.
Mas viver é um imenso desafio na luta diária pela sobrevivência.

João Carlos Faria
25 de agosto de 2024, Inverno, Domingo.

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