“Absurdo cotidiano”, de Biel Brooks, reflete sobre a vida
Tirinhas escritas pelo escritor e cartunista Biel Brooks reúne reflexoes diversas, pensamentos sobre a arte, religião, amor e sexo.
– “Mudo de nome artístico assim como mudo de arte poética” – assim define Biel Brooks (g.a. lima) sua arte de cartunista.
Livre, leve e solto, Biel Brooks acostumou seus personagens à ironia surrealista, ora envolto em um humor nonsense que chega às raízes do humor britânico, sempre transparente, muitas vezes sem sentido, ora abstrato, ora absurdo. O quadrinista conta que, por causa dos seus atuais 25 anos, sentiu “a necessidade de construir tiras inseguras, alinhadas à possibilidade das argumentações, só para não limitar meu estoque de criação”.
Para BIEL, o público é inteligente e capaz de entender seus quadrinhos. Por isso suas piadas são escritas em torno de seus temas mais caros, que vão da sexualidade humana, até as questões políticas.
“Gosto sinceramente de um humor onírico, ora surrealista, ora concretista. Tenho tendências ao hermetismo, mesmo assim gosto de piadas claras”, confessa o cartunista. “Claro que isso vem do judaísmo que carrego na alma, herança dos meus ancestrais. Me faz ironizar, questionar, criar constantemente”.
“Em tempos como esse, é preciso criar, mais do que tudo criar”, encerra o cartunista.
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