AMIGOS
Amigos, eu os tenho;
poucos, é verdade,
mas o suficiente
para alegrar-me o coração.
Falta convivência frequente,
mas, deles minh’alma sente
a fraterna presença
em todos os momentos.
Tenho amigos
de todas as horas.
Um, é o amigo do cafezinho;
outro, é o das confidências;
há o ombro consolador;
não falta a mão que afaga.
Todos e cada um,
no seu jeito singular de ser,
ocupam uma página especial
na história da minha vida.
Quando eles partirem,
se partirem antes de mim,
não sei o que farei
com a orfandade do meu coração.
Por Gilberto Silos
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