Apocalipse

A besta esta ai, livre e solta a trazer dor!
Eu que coleciono as imagens de espelhos de minhas memórias
sentidas de minhas quase 108 existências!
Quase 108 inexistências, acessá-las é um desafio.
Eu sim, “Eus” em suas malévolas pluralidades, nunca a essência.
Demônio a arrastar corpos e mais corpos masculinos e femininos. Eras de grilhões, medo e dor.
Em jangadas perdidas no Oceano da Lemúria.
Hoje, conto histórias infantis em salas de leitura. Cinderela, Branca de Neve, eu sempre Lobo e Ovelha.
Sedento de sangue e orgias. Em séculos e séculos perdidos
No êxtase do pecado e da luxuria.
Eu, hoje neste Vale do Paraíba
entre a Mantiqueira e o Oceano Atlântico.
Que futuro nos reserva nestes sombrios dias?
Onde se anuncia a soltura
da besta que agora tem nome?
Fim de tempos, oceano de vidas e vidas e nunca alcanço a liberação
de minha essência.

Canções, canções, canções.

Vaidade e dor nestes dias de fim.
Só nos resta cair de joelhos e orar, meditar, suplicar ao Pais que esta em nosso interior e o Amor da Mãe que vive em segredo.
Eu, sacerdote de civilizações perdidas, hoje no lodo.
Buscando a essência, querendo luz e descendo aos abismos sombrios
de minhas 108 inexistências.
Alma, fragmentada, cansada. Bebo a taça e o saber de
Samael Aun Weor.
Que nos alivia das desesperanças, tempos sombrios.
Tempos de desamor, silenciemos. Acessemos o coração.
É tempo de orar, meditar e conquistar o amor.
Joka
João Carlos Faria

2017

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