As coisas do meu tempo
Se porventura queres saber
sobre as coisas do meu tempo,
eu te pergunto simplesmente:
qual é o meu tempo?
Agora é o meu tempo,
o que vivo neste momento.
No aqui e agora
se desdobram o fluxo
e o jogo da vida.
Quanto a passado e futuro,
não lhes vejo concretude,
embora saudade e sonhos
em mim encontrem guarida.
Se a idade me perguntas,
revelo-te não ter idade;
tenho vida, e isso me basta.
Se é sobre o peso dos anos,
meu coração me provê
de leveza na caminhada.
São as coisas do meu tempo.
Por Gilberto Silos
Que poema tocante, querido Gilberto!
Penso e sinto a mesma coisa – o meu tempo é hoje!
Oi Beth, minha querida amiga. Grato pelo seu comentário. Às vezes conseguimos revelar nossa filosofia de vida em poucas palavras.
Um abraço fraterno.
Um prazer ler seu poema obrigada pela sabedoria oferecida
Bom dia Ingrid. Tudo bem com você?
Fico muito agradecido pelo seu comentário. Suas palavras me estimulam a continuar escrevendo.
Um fraterno abraço
Gilberto