As obras do escultor Diego Teodoro

Das simples travessuras da mãe ao reunir os filhos às possíveis figuras formadas pelas nuvens; surgiu das cinzas o escultor Diego Teodoro

Algumas das suas obras podem ser vistas pela região de São José dos Campos, Vale do Paraíba e Minas Gerais.

Diego Teodoro, 34 anos, natural de Piedade do Rio Grande/MG, mora há quinze anos no Jardim São Leopoldo, região sudoeste de São José dos Campos/SP. Nascido em 02/02/1087, é casado há cinco anos com Larissa Júlia, onde possuem dois filhos. Proprietário de uma oficina mecânica no bairro onde reside, é de lá que vem a maioria das peças de suas esculturas metálicas. Isso quando os amigos também acabam doando. Segundo o que ele mesmo confirma na reportagem, há séries de coisas que aconteceram em sua vida, que o fez desmistificar o seu dom oculto.

Na infância a mãe reunia-o com os irmãos e brincavam de identificar que tipo de figura as nuvens se formavam.

Na vida adulta, após um acidente de corrida de motocross, Diego passou a dedicar mais as esculturas. Isso é o que posso falar um pouco de Diego, o escultor metálico, mineiro, um artista onde muitas de suas obras podem ser vistas em alguns pontos da cidade.

Bora conhecer um pouco mais do escultor por intermédio de suas próprias palavras?

1. Nome: Diego Teodoro
2. Data de nascimento? 02 de fevereiro de 1987
3. Local de nascimento? Piedade do Rio Grande/MG
4. Profissão? Mecânico, proprietário da automecânica San Diego.
5. Pseudônimo? San Diego Arts
6. Estado civil? Casado, pai de dois meninos.
7. Muitas de suas obras estão expostas por várias cidades fora de São José dos Campos. Quais são essas elas? Sim, não só por São José dos Campos, mas como também: Monteiro Lobato, São Francisco Xavier, Mindurim/MG, Lagoinha/SP…
8. De onde surgiu a ideia de criar esculturas metálicas? Como sou mecânico, sempre enxerguei as peças trocadas por imaginações. Um dia, fui soltar a bicicleta de um menino de dez anos e acabei partindo-a no meio, devido não saber manusear a solda. O menino começou a chorar e tive que pagar a soldagem. Daí, fui me aperfeiçoando e quando percebi montei miniaturas de motos, soldados e tratores. E assim fui expondo as peças na calçada da minha casa e tendo o retorno do público.
9. Quem te inspirou? Minha mãe, na infância reuníamos e procurávamos imaginar do que a nuvem parecia formar. Algo que acredito ter a imaginação desde pequeno.
10. Quantas esculturas concluídas você possui ao todo? Aproximadamente duzentas.
11. De onde consegue tanto material e inspiração a suas obras? De minha própria oficina e amigos.
12. Já pensou em uni-las e expô-las em único lugar aberto ao público? Sim, já realizei em 2016 no Parque da Cidade. Hoje, infelizmente não tenho patrocínio. Algo que dificulta.
13. Você se sente apoiado por sua família e amigos? Que tipo de apoio eles te dão? Sim, meu pai. Ele me incentiva e muito.
14. Seus trabalhos expostos pela cidade foi uma doação ou fruto da Arte? Boa parte encomendada.
15. Que tipo de material você acostuma usar em suas obras? Peças de automotivas, de moto e bicicletas. Há exceção de talheres também.
16. Já pensou em participar algum festival relacionado ao seu dom? Qual? Sim, principalmente no Salão do Automóvel e MASP.
17. Quanto tempo você leva para fazer suas esculturas? Depende da obra. Dinossauro levei: quatro meses, Pavão: cinco meses, o Helicóptero: uma semana e o Border collie : três meses.
18. Suas redes sociais ou outros links para que os leitores da Revista Entrementes possam te prestigiar

https://youtu.be/vQFlbicvMlc?list=PLey9M_cWIxnlcWYoxUG8DoKOgogDDEywf

https://youtu.be/mSAyJaKAJYI

Instagram: @diegoteodoro

19. Por onde prestigiar algumas das obras de Diego Teodoro?

Além do talento do escultor, na mesma família há outro futuro talento que já está dando no que falar. Hoje, quem pratica o motocross, o esporte praticado pelo pai antes do acidente, é o filho Diego Samuel, de 4 anos. O piloto mais novo de São José dos Campos, onde já vem competindo as corridas de motocross e levando troféus.