Asterix
Por Jorge Hata*
“Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos…toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor e a vida não é nada fácil, para as guarniçoes de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum…”. Com esta entrada, iniciam-se todas as aventuras de Asterix, o gaulês, criadas pelo gênio inventivo de René Goscinny e desenhada pelo excelente Albert Uderzo em 1.959. Retrato perfeito do patriotismo e do modo de pensar do francês, esta série tornou-se uma mania universal, quando adaptando situações políticas atuais, retratadas na época apresentava, por exemplo, a ameaça de um germânico sendo expulso:- “Nós voltaremos! O bretão que pára a batalha às 05:00h para beber a ‘quente água’ com alusão ao chá, à mania de limpeza dos helvéticos. Graças a poção mágica preparada pelo druída Panoramix, os habitantes da aldeia são dotados de forla sobrehumana, o que os torna indestrutíveis. Obelix, o simplório companheiro de Asterix, não precisa de poção, pois quando era criança caiu dentro de um caldeirão, ficando forte para sempre. Enquanto Asterix representa o equilibrio e o bom senso. Obelix, um voraz comedor de javalis, é o exaltado que imprime à peça maior comicidade e brilho. Além da dupla, temos o druída, Idealix, o cãozinho de Obelix, Abracurcix, o chefe, Chatotorix, um bardo de voz horrível, Ferramentanix, Ordenalfabetix, capucix, etc…”
“Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos…toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor e a vida não é nada fácil, para as guarniçoes de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum…”. Com esta entrada, iniciam-se todas as aventuras de Asterix, o gaulês, criadas pelo gênio inventivo de René Goscinny e desenhada pelo excelente Albert Uderzo em 1.959. Retrato perfeito do patriotismo e do modo de pensar do francês, esta série tornou-se uma mania universal, quando adaptando situações políticas atuais, retratadas na época apresentava, por exemplo, a ameaça de um germânico sendo expulso:- “Nós voltaremos! O bretão que pára a batalha às 05:00h para beber a ‘quente água’ com alusão ao chá, à mania de limpeza dos helvéticos. Graças a poção mágica preparada pelo druída Panoramix, os habitantes da aldeia são dotados de forla sobrehumana, o que os torna indestrutíveis. Obelix, o simplório companheiro de Asterix, não precisa de poção, pois quando era criança caiu dentro de um caldeirão, ficando forte para sempre. Enquanto Asterix representa o equilibrio e o bom senso. Obelix, um voraz comedor de javalis, é o exaltado que imprime à peça maior comicidade e brilho. Além da dupla, temos o druída, Idealix, o cãozinho de Obelix, Abracurcix, o chefe, Chatotorix, um bardo de voz horrível, Ferramentanix, Ordenalfabetix, capucix, etc…”Asterix começou a ser publicado na revista Pilote, da qual Goscinny é um dos diretores. Posteriormente apareceu em álbuns pela Dargaud S.A, no Brasil a Bruguera, depois Cedibra editou todos os álbuns desta maravilhosa série, entre os quais:- Asterix, o Gaulês, Asterix entre os Bretões, Asterix nos Jogos olímpicos, Asterix entre Normandos, Asterix entre os Hevéticos, Asterix na Hispânia, Uma volta pela Gália, O Escudo de Arveno, A foice de Ouro, O Combate dos Chefes, O Legionário, A Cizânia, O Advinho, Na Córsega, Os Louros de Cesar, Asterix e Cleopatra, etc. Publicado também em jornais e no Suplemento de quadrinhos da Folha de São Paulo.
ALBERT UDERZO: – Nascido na Itália, mas criado na França, Urdezo foi atraído ao desenho, principalmente por causa dos filmes da Disney. Em 1940, estava em Paris, tentando fazer qualquer coisa na revista Junior, quando a guerra se abateu sobre a França. Ele e a família foram morar no interior da Bretanha, para sobreviverem melhor as agruras daquele conflito. Depois da Guerra, Uderzo passou a trabalhar num estúdio da animação e criou em tiras, para o jornal O.K. seu primeiro personagem, Arys Buck, onde havia um baixinho gaulês muito parecido com o que seria depois Asterix.
*JORGE HATA
HISTORIADOR E COLUNISTA na HATA QUADRINHOS
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