“Besta Pela Estrada” – Uma Canção e um VideoClipe sobre a jornada da vida

 

“Besta Pela Estrada” – Uma Canção e um VideoClipe sobre a jornada da vida

 

“Besta Pela Estrada” é uma canção que narra a jornada solitária de um indivíduo, refletindo de forma simples e filosófica sobre a inexorável passagem da vida. Composta por Paul Constantinides, a música ganha vida na expressiva interpretação de Júlio Santos. Acompanhado pelo violão e baixo de Jorjão Carvalho, guitarra de Murilo Cambuzano, flauta de Cleverson Oliveira, bateria de Binho Pinto e teclados de Rodrigo Lopes, a canção encontra um equilíbrio perfeito entre melodia e emoção.

O arranjo, assinado por Jorjão Carvalho, resgata a essência da Música Popular Brasileira (MPB), conferindo leveza e suavidade à reflexão sobre o sentido da vida presente na letra.
O videoclipe de “Besta Pela Estrada” capta a passagem do cantor por diversas locações urbanas e rurais, reforçando a temática do percurso da vida. A produção culmina em um bar onde vidas se mesclam, simbolizando o encontro e a efemeridade da existência. A abertura do clipe, com a frase “A vida passa…”, encapsula a mensagem central da música.

 

A equipe técnica do clipe inclui a direção de Paul Constantinides, filmografia e edição de Edgar Garcia, assistência de direção de Sérgio Nogueira, produção de Lu Constantinides, assistência de produção de Ester Nogueira, divulgação em mídias sociais por Drica Faria, e criação da identidade visual por Luanda Soares.
O projeto foi contemplado pelo Edital 20/2023 – Recursos da Lei 195/2022 (Lei Paulo Gustavo), com o apoio da Fundação Cultural de Jacarehy e da Prefeitura Municipal de Jacarehy, destacando o compromisso com a valorização da cultura local e o incentivo à produção artística.

BESTA PELA ESTRADA
(paul constantinides)

a vida passa
besta pela estrada
desce ladeira
sobre ribanceira
sofre de tudo
dorme sobre a relva
corre no riacho
anda pelo pasto

a vida passa
besta pela estrada
se tem parada
topa de cara
sem um sobrenome
sem cordão de ouro
sem um documento
que diga quem é que mandou
seguir esta sina
de ser o que sou
de ser o que és

a vida passa
besta pela estrada
se ouve o balido
de um bicho
perdido
perdido no infinito
perdido no pretérito
da dor

a vida passa
besta pela estrada