Beth Brait Alvim – Ser revolucionária
Aprendi com o latim que revolere é querer de novo. Daí e dos sofreres, aprendi a revolução, que só nasce de um tremendo querer e querer e querer de novo.
Aprendi com minha mãe que nem imaginava o que era latim
a reamar
amar de novo
e de novo
Porque só quem reama consegue resistir, palavra que, com certeza, lá no mundo do latim, quer dizer existir de novo.
Foi assim que entendi o mistério da ressurreição.
Começo este ano homenageando uma figura ímpar na cena social e cultural de nossas Américas, Beth Brait Alvim. Eu estava sem computador desde dezembro do ano passado. E por isto este sumiço, só ruminando minhas inquietações, uns vídeos aqui e outros lá. Mas o texto escrito é paixão, assim como começa a ser fazer estes vídeos poucos vistos, mas retratos sinceros de como vejo este mundo que nos cerca. Nascemos e estamos aqui construindo nossa identidade.
Um amigo em papos filosóficos acredita que realmente passamos a viver após nossa adolescência, aí sim nós conduzimos. Um outro diz que não somos livres nem do vaso sanitário. E assim cercados de amantes da filosofia estamos aí tentando decifrar a vida. Hoje, com as grandes transformações dos movimentos sociais como o lgbtqia + e seus questionamentos, eu vivo lendo e acompanhando os canais do youtube. E retorno aos debates sociais, culturais e educacionais, afinal a vida é um curto espaço de tempo entre o nascer e o morrer. Eu transito em essência entre o masculino e o feminino um ser fluido.
E cantar um poema de Beth Brait Alvim é algo apaixonante, terei tempo hábil para estudar latim?
Este poema carrega uma força revolucionária. Conclamamos aos ativistas sociais que leiamos Beth Brait Alvim em nossos canais do youtube, assim como outros poetas VIVOS e contemporâneos, algo negado nas salas de aulas pelos professores. A arte é algo vivo, deixe que a vida nos encante com estes poetas, pois somos celebreiros.
Abraços cósmicos..
Joka Faria, 8 de Janeiro de 2021
Maravilhoso. Você faz milagres. E esse seu jeito tão natural… Apaixonante. Lembro sempre do Dailor quando te vejo/ leio. É muito amor, muita revolução. Gracias. Gracias. Essa do João Bosco é algo!!!
Grato pela leitura e o comentário e por sua amizade.