Voltei a andar
com o Billy The Kid
e seus 78 cavalos selvagens
Não os corcéis avermelhados
de De Chirico
mas os pintados pelos ciganos.
Billy, o bom companheiro.
Subi as montanhas
em estradas de terra
buracos e pedras
Billy me levou no balanço e no som
que neutraliza as conversas
mantendo seus amigos atentos ao perigo.
Dentro de mim, ouvia o prelúdio
“Tristão e Isolda” de Wagner.
Billy The Kid
gosta das aventuras
e dos meios subversivos
de trilhar os caminhos.
É forte, tem resistência e estabilidade
surpreende com seu jeito maneiro
de alcançar velocidade.
Voltei para o Billy The Kid
o Cowboy fora da lei.
Elizabeth de Souza
03-06-2021
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