Bom mesmo é o ócio de fim de ano

Bom mesmo é o ócio de fim de ano

Fim de ano é assim mesmo. Entre o Natal e o ano-novo tudo fica meio morno, malemolente. E ainda há o calor agravando a vontade de não fazer nada, junto com a ressaca das festas.

Convencionou-se chamar de recesso a esse período do ano.
Excluídas as viagens e algum lazer, quando a grana permite, qualquer outra atividade não goza da simpatia do distinto público. Bom mesmo é o ócio, preferencialmente criativo, como diria o sociólogo italiano Domenico de Masi, se bem que a própria criatividade pode não encontrar espaço nessa espécie de vácuo de fim de ano.
Falta até inspiração para escrevinhar uma breve e simples crônica como esta, porque “crônica” também é a falta de
assunto relevante.

Todo esforço mental vai, na maior parte das vezes, desembocar no “mais do mesmo”. O remédio é garimpar no “mais do mesmo” para tentar encontrar algum tema. Escavando fundo pode haver alguma esperança. Êpa! Esperança! Eis aí uma palavra interessante, um tema ´para se pensar. O novo ano já vem vindo por aí e no imaginário popular todas as coisas se farão novas, como a esperança e os sonhos. São duas palavras afins.  Talvez se convertam em realidade em nossas vidas. Tomara que sim.
É um bom tema para reflexão e matéria-prima para uma crônica.
Peço perdão. Com muito esforço cheguei até a estas linhas. A lombeira é tanta que vou ficando por aqui. Feliz Ano Novo.

Por Gilberto Silos

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Sobre Gilberto Silos 240 Artigos
Gilberto Silos, natural de São José do Rio Pardo - SP, é autodidata, poeta e escritor. Participou de algumas antologias e foi colunista de alguns jornais de São José dos Campos, cidade onde reside. Comentarista da Rádio TV Imprensa. Ativista ambiental e em defesa dos direitos da criança e do idoso. Apaixonado por música, literatura, cinema e esoterismo. Tem filhas e netos. Já plantou muitas árvores, mas está devendo o livro.

3 Comentários

  1. Mas “nada melhor do que não fazer nada” como diz a música. O ser humano tem um sério problema de lavagem cerebral onde colocaram na cachola dele, que precisa sempre estar fazendo alguma coisa e não se dá ao luxo de não fazer nada. Sou uma adepta do ócio.

  2. Ser contra o ócio, pelo menos nesta época do ano, é o cúmulo do reacionarismo. Vamos descansar de verdade.

  3. Sou muito adepta do ócio também! Essa correria do dia a dia só cria seres frustrados,cansados, esgotados física e mentalmente. E viva o ócio!!

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