Quem oferece um presente com pureza e naturalidade, merece todos os agrados do mundo. E em troca de presentes sagrados – eu – uma reles mortal, só tenho a oferecer o que está em minhas mãos: a escrita poética.
Carpe Diem – Aqui e agora!
“Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos”.”
Fernando Pessoa
“Num meio-dia de fim de Primavera”
Tive uma visão lúcida aos pés da Mantiqueira
e fotografei o momento para nunca mais esquecer.
E ao contar este segredo
vai parecer uma história qualquer
mas é tão verdadeira
que tenho provas reais:
Vi um deus em forma de gente
aos pés da Serra que chora
veio voando…(de moto?!)
para sentar-se na praça do Souza.
E ao acaso
ofereceu-me um presente
de graça
só para o mundo ficar Odara
mais cheio de graça e beleza.
Gostei do presente
mais emblemático que já recebi na vida
vindo daquele deus humano
nunca dantes visto
com aquele sorriso intenso e espontâneo
tornou o mundo encanta(sem)dor.
Enquanto mata sua sede
arranca flores pelos caminhos
e ri de um jeito
que você quer ficar ali
só aproveitando o instante
que nunca mais volta.
Ele fugiu do céu
para estar entre as flores, plantas, árvores e pedras?
Desliza nos lagos tranquilos das mentes nirvânicas
e preenche qualquer vazio no mundo.
A busca é sola-mente
o vazio iluminador.
Elizabeth de Souza
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