Celebração ao Renascimento da Poesia e do Humanismo!

Foto : Da banda A chave do RIO DE JANEIRO , anos 80. Uma pré história.

Dedicado a Edu Planchez que plantou a semente.

Um dia seremos memória, depois nem mais memória, porque os que se lembram de nós já nem estarão aqui. E não temos memória do tempo em que não estávamos aqui. E o universo existe e estamos na eternidade aqui seja qual for a linha filosófica ou fé. Estamos aqui há eternidades. E tudo passa, passado neste eterno presente. Amanhã um manifesto, hoje esquecido pelo vento, tempo nascido numa manhã de 2 de Fevereiro de 1996, Sábado, Celebração ao Renascimento da Poesia e do Humanismo;Inúmeros manifestos, caídos no esquecimento. Nas pesquisas do Google nenhuma foto. O tempo passou, ainda estamos quase vivos. E muitos de nós na eterna cena, poetas, cantores, compositores, vivos, semi vivos, alguns quase zumbis, tragados pelo consumo, tradição, família, quase sem propriedade. Tantas lutas vãs, mas apaixonantes. Sempre damos tudo por estes dias utópicos. Um dia seremos memória, nossos escritos quase desconhecidos, simples registros do universo. Celebreiros, canções, saraus, CDs, poetas profetas, nem uma mera foto no Google? Todas desaparecidas? Só este texto e uma chamada no facebook para alguém jogar um pouco destas memórias utópicas. Tudo acontecido na Praça Afonso Pena, até surgiu uma ONG. Mas quase sem registro desta doce aventura, de arriscar saltar abismos, nunca queremos ser “comuns”, mas o cotidiano insiste em tentar nos devorar. Resistentes Celebreiros!

Joka Faria
1 de Fevereiro de 2019

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