Crise na Venezuela e a falta de solidariedade humana

 

Crise na Venezuela e a falta de solidariedade humana

Hoje tudo é narrativa e o calor dos debates como sempre foi ao longo da história humana.
Vemos a eleição de Maduro na Venezuela ter um debate que ao menos na América Latina deve estar pegando fogo quiçá no planeta.
O que nós cidadãos de fato podemos influenciar nos acontecimentos históricos? Desde a Revolução Francesa vemos inúmeras revoluções.
Agora cabe ao povo Venezuelano, país que faz fronteira ao Brasil, decidir seu próprio rumo. Cabe uma guerra civil? Mas como saber da realidade de um país, uma nação. Em nome de uma revolução de esquerda? Um país numa crise económica e profunda. Mas cabe ao povo Venezuelano decidir os rumos de sua história.
Mas qual a reação e participação de um cidadão numa sociedade cada vez mais complexa, em que os extremos se fazem cada vez mais se ouvir e o bom diálogo não existe?
E se uma hora destas a internet cair, num imenso apagão? Na década de setenta existiam pontos de encontros de debates, as bocas malditas e agora as bolhas que nunca explodem.
As praças ainda são do povo ou foram vendidas ao mercado? Cabe para o bem das democracias os encontros presenciais. Em praças, pontos de cultura, Sindicatos e nas frentes das escolas e faculdades.
Só o debate nos livra de nossa cegueira virtual, que nos faz nascer uma imensa prepotência como senhores de nossas verdades ou nossas narrativas. Uma boa roda de violão numa praça pública nos tornaria menos máquinas e mais humanos.
A Venezuela cabe ao seu povo decidir seus caminhos.

Joka Faria

29 de Julho de 2024

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