Dois lançamentos de livros num sábado -

Dois lançamentos de livros num sábado

Joka Faria na vida cultural da cidade

Estive no sábado (03/03/24) para o lançamento do livro “Marcos Institucionais de Poder no Campo visual da Cidade” de Oswaldo Almeida Jr. E depois o livro “Jovens do Pinheirinho” de Vanda Siqueira.

Estes encontros de seres humanos no mundo real são fundamentais para nos trazer o prazer de viver. Estamos cercados de redes sociais quase 24 horas por dia. Faz parte da necessidade humana de conviver em sociedade. Encontros reais nos trazem um prazer que não se mede.
Cheguei no evento já havia começado, num sábado ao anoitecer na Faculdade de Direito na região central da cidade. Não costumo andar de aplicativo, acho o ônibus um transporte mais humanizado. Os carros nos isolam da sociedade. Já os ônibus têm uma organização de tempo bem maior, onde consigo ver os hábitos sociais. Tenho pedalado e acho o trânsito estressante quando não estou nas ciclovias.
Cheguei e peguei as falas por volta das 18 horas. O evento havia começado às 17 horas. O livro fala dos marcos das cidades. Após a leitura do livro farei uma resenha e um vídeo.

O segundo livro acabei não adquirindo, mas um amigo me emprestará. Fala do Pinheirinho, mas ainda não tenho tantas informações.
Estes encontros quase raros na atualidade tiveram momentos em que eram mais comuns aqui na cidade. O assunto nos bastidores eram as eleições municipais deste ano, as questões da Palestina e o fechamento da Galeria Poente. É um desafio criar e gerir espaços de arte e cultura nas cidades. É triste saber do fechamento de uma galeria.
O segundo lançamento era num aconchegante teatro que está resistindo há uns dozes anos, o Teatro Marcelo Denny, nome de um ator e diretor de Pinda que faleceu na Pandemia. É um espaço de resistência na cidade e funciona de forma independente. Quase as mesmas pessoas estavam nos dois lançamentos. Conversas interessantes e muitas articulações.
Um dia de maratona e teria ainda um show de Deo Lopes em outro espaço, enfim um encontro tradicional na cidade. Em uma roda de conversas falamos que a cidade é bem mais que este núcleo de artistas e ativistas, que se espalha em outros lugares na cidade, que nem estão mapeados. Isso faz a riqueza da vida cultural.
Mas estamos aí, o ano só está começando.