“Durango Kid” – Remember
Por Jorge Hata*
“Na Epopeia da Grande Marcha para o Oeste americano, pequenas cidades como Arroyo Seco, crescia quais cogumelos – rápidas, violentas e perigosas! Ali vigoravam a lei da selva, e o código do deserto, onde a justiça era uma bala fumegante e apenas os fortes sobreviviam. Mas os heróis também seguiam a trilha – homens com a visão do grande Oeste do futuro, levando consigo a lei e a ordem que caracterizavam uma civilização e um desses grandes heróis se chamava Steve Brand. Brand e seu cavalo branco, envergava sua roupa negra. E ali estava Durango Kid, o maior inimigo dos bandidos do Oeste.”.
Introdução da primeira aventura do herói mascarado, no Almanaque Super-X de 1.951. Charles Starret, um dos mais hábeis cavaleiros do cinema, nasceu em Athole, no Estado de Massachusetts em 28 de Março de 1.904, onde seu pai era um grande fabricante de ferramentas. Durante os estudos, se destacou bastante no time de futebol da Universidade, assim como nas representações teatrais em que tomava parte. Anos depois em Nova York, conseguiu despertar a atenção de William Kreighley, grande diretor de Hollywood, que o incluiu no elenco de uma companhia teatral. O primeiro filme em que ele apareceu, tinha Richard Dix, como protagonista.
Seguiram-se outras oportunidades e Charles Starret não tardou em caminhar rumo ao estrelato, alcançando êxito em diversas películas. Tendo assinado contrato com a Columbia em 1.934, para figurar como ator principal em uma série de faroeste, ele fez mais de 75 filmes, frequentemente ao lado de Smiley Burnette, seu companheiro nas emocionantes aventuras de Durango Kid. Foi casado com Mary McKinsson, era excelente nadador, jogava tênis, golfe, e era bom companheiro de seus dois filhos gêmeos, Charles Junior e David. Regularmente assistia aos seus próprios filmes e dizia aprender muito, observando e corrigindo seus defeitos ocasionais. Faleceu no dia 21 de Março de 1.986. A exemplo de outros personagens dos filmes de Western, Durango Kid, apareceu nos quadrinhos em 1.949, em uma revista própria, lançada nos Estados Unidos. Chegou ao Brasil um ano depois, em um lançamento da EBAL, na história chamada “Primeira Aventura”, que saiu no Almanaque Super-X. Em dezembro de 1.951, apareceu no “Herói” número 43, em “Sangue dos Pioneiros”, no “Aí Mocinho” número 15 de 1.951, na aventura “Armas Rebeldes” e no “Super-X” número 16, de Fevereiro, na aventura “Nova Façanha” e continuou sendo apresentado nestas 3 publicações até o final da primeira série de “Super-X”, em agosto de 1.954, passou então a ser exclusivo da revista “O Herói”, onde ficou até o número 21 da segunda série (Maio de 1.957), sendo que, neste interim, teve algumas aventuras publicadas nos Almanaques do “Super-X”, “Aí Mocinho”, “Album Gigante” e dos “Heróis”. O “Álbum Gigante” número 45, de Janeiro de 1.953, dedicou uma edição exclusiva a Durango Kid e aconteceu a sua única aparição na revista “Cowboy”, número 12 da Editora Novo Mundo, de São Paulo, na história “A Moça carrega arma de Fogo”. A partir de 1.958, a revista “Cavaleiro Negro”, da Rio Gráfica Editora, publicou algumas aventuras suas, que começaram em março de 1;958, no número 193, que apareceu nas bancas em Julho de 1.968
Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/durango-kid-parte-ii-de-remember-jorge-hata-/
*Historiador e colunista na HATA QUADRINHOS
Faça um comentário