2020 – O ano que deu a impressão que nunca chegaria ao fim, está chegando, ufa!
Um ano que nunca será esquecido por ninguém, tornou-se um marco, um divisor de águas para toda a humanidade. Todos fomos atingidos por seus efeitos, um ano de grande sofrimento. Muitos sentiram na pele a crua realidade e outros sentiram, através da empatia. Descobrimos com muitas dores, que estamos interligados visceralmente, independente do espaço que vivemos. Estamos mais do que nunca interligados e agora sabemos dos efeitos benéficos e maléficos de um toque, de uma aproximação, de uma reunião, de uma fala e até de um abraço.
Passamos quase o ano inteiro de 2020, isolados, (nem todos, é claro) sem abraços, sem beijos, sem apertos de mão, sem o toque dos corpos, tão cheios de energia. Vivenciamos o isolamento e sobrevivemos as duras penas e um grande sofrimento para os que perderam os seus, que não conseguiram sobreviver este ano de lamentos. Lamentamos todas essas perdas e as dores pelos que se foram.
A passagem de um ano para outro, não significa que as mesmas graças ou desgraças desapareçam por encanto. Simplesmente elas continuam, no entanto pode ser uma renovação interna em cada indivíduo, uma nova visão, um novo conhecimento que nos faz mais aptos e mais desejosos por viver neste planeta lindo, devastado pelos seus filhos humanos. Esperamos que esses filhos da Terra possam aprender com toda a tragédia de 2020. Que todas essas mortes possam mostrar que para viver é preciso ter muita solidariedade, empatia e respeito pelos nossos irmãos…por todos os seres vivos e por nossa querida Mãe Terra, que nos abriga e nos oferece um verdadeiro paraíso de beleza, sempre tão vilipendiado. Precisamos de dinheiro, mas não é fundamental, apenas necessário…No fundo, no fundo, no fundo, a gente quer viver e dar muita risada. Se estamos aqui, somos sobreviventes!
Bom final de ano a todos!
Elizabeth de Souza
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