Edu Planchêz na cinelândia 

Edu Planchêz na Cinelândia 

AUXILIE OS ARTISTAS DE RUA CATARINA CRYSTAL e EDU PLANCHÊZ…
“A FOME BATE EM SUAS PORTAS…”
Eu mandei ver e subi este vídeo sem nenhuma autorização de Edu Planchêz. É o artista  propositalmente esquecido, Volta a tomar as ruas do centro do Rio de Janeiro, mas poderia ser em qualquer grande cidade deste país e deste planeta. Sua performance será entendida em qualquer canto deste planeta. Vídeo comovente de um magnífico artista.  Um Glauber Rocha da contemporaneidade,  poeta,  músico e um ator que se desconhece. Grato Rodrigo Verly por este vídeo. Edu, meu irmão das artes.
Sua crítica ácida e bem humorada rola neste vídeo, que faz tudo no improviso sem ligar para as moralidades de uma sociedade hipócrita. Fala de uma vagina raspada com desenho de borboleta.  Ele se encanta e encanta e assim é Edu Planchêz, um ser humano da hipermodernidade, domina as técnicas de vídeo, usa as redes sociais, atua com uma geração de artistas e ativistas desde os anos 80 entre o Rio de Janeiro e São José dos Campos. Aqui em sjc,  ajudou a pôr a cultura oficial de cabelo em pé e nos chamaram de os anarquistas.  Darcy Ribeiro iria adorar conviver com este cidadão deste planeta.
Fiquem com este vídeo…Edu, um dos Centuriões do LITTER !
Joka Faria, Outono de 2022
Edu Planchêz na Cinelândia:
Poemas 
reconto os neurônios sentado no núcleo do átomo,
átomo esse que contido está entre duas eternidades,
a das frutas e a dos queijos
não posso negar que sinto saudades de meu camarada Joka Faria
e logicamente do queijo que ele nos deu de presente,
o queijo mais delicioso que já provamos,
de muitos queijos são feitas as nossas passadas
nada calculadas por essa terra de desafios e estranhamentos
…………..
poesia é terapia,
a oportunidade de lidar de forma fisica com o momento,
com o esquecido e o imaginado;
dizer que não tenho medo, é mentir,
é tremer mesmo com os solavancos da noite e do dia,
com o mundo ora nos apresentado,
o desejo é de fugir,
de mergulhar no topo,
no teto da mais alta montanha
hoje sinto na textura da carne
o que os “guris e as gurias” sofreram
pelas curvas dos “matagáis”
inda assim,
vês que vejo
a estrela da manhã,
que também é chamada de vênus e estrela d’álva,
essa “estrela” é a imperatriz da boca do dia
………..
fico tentando escapar do escrever,
do escrever-se,
a treva estica uma de suas pernas para que eu caia,
treva minha mesmo,
vinda de mim mesmo,
noutros dias, não tão outros assim
( dia desses rezava no sanatório da tijuca
amarrado a uma cama numa solitária cheia de grades,
sendo que a grade-mor era eu mesmo,
fui deixando meus ouros nos cochos,
nos rostos odiados e amados,
morri, quase estraçalhei os neurônios
—–
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eu choro com saudade de mim mesmo,
das vezes que subia ao acordar a monte alegre
andando até o largo dos guimarães
para pegar o bondinho amarelo
para ir ao mais alto de santa teresa
—-
acho que escrevo pra caralho, apenas acho,
sou mais um dizendo isso e aquilo,
juro ser o melhor, o mais do mais,
a porra toda, o olho da foca cosmonauta
pousando no umbigo da lua de…
em qual margem devo apiar meu navio de luzes perfumadas?
em que ladeira deixo rolar minhas bolas?
e as perguntas se repetem
e o tal poeta aqui continua bebendo limonada
ouvindo adriana calcanhoto…
o sábado saboroso rola lerdo, lento,
quente, nostálgico, futurista…
indo para a origem não para o fim,
indo para o maremoto,
para o remoto trovejar das noticias da chuva vindoura
——
os intelectuais brasileiros continuam analfabetos,
sem eira nem beira trepados na nova ordem
do politicamente correto
————————————
por orgulho você jamais
comentaria qualquer coisa sobre um escrito meu,
sobre um poema meu, até compreendo
porque quando rimbaud está regente
os corvos se calam e se atiram do sol,
ou mesmo enrolam suas tripas em seus pescoços,
isso torna difícil o falar, escrever, peidar
os intelectuais brasileiros continuam analfabetos,
sem eira nem beira trepados na nova ordem
do politicamente correto,
e foda-se se você não gostou
apesar das chuvas ácidas,
o himalaia e os andes continuam lá no alto…
e aqui dentro,
aptos aos aventureiros do darma tal eu e tu,
filhos da natureza sensível suprassensível
——
( edu planchêz pã maçã silattian )

1 Comentário

  1. PORRA, MEU, ADOREI, JOKA, TU É FODA, PORRETA PRA CARALHO, TE AMO E AMO A TODOS NOS ODEIAM E QUE NOS AMAM, E FODA-SE

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