Entrevista com Eliza Edgar ativista Literária da nossa Literatura
Rogério Rodrigues uma das Ativistas Literárias da nossa Literatura Contemporânea.
Já ouviu falar dela? Eliza Edgar é uma Ativista Literária da nossa Literatura Contemporânea. Escritora, poeta, resenhista, tem o canal no youtube, administradora de grupos no whatsapp que reunem vários escritores, poetas e resenhistas, onde trocam informações e comentários literários. A entrevista de hoje é para mostrar ao público uma de nossa grande escritora e que vale a pena conferir. Vamos lá?
- Quem é Eliza Edgar? É paulistana, mas mora em Sorocaba – SP, há dezesseis anos. Nasceu em 1985, é casada, tem dois filhos. Já foi cantora, cabeleireira e secretária antes de enfiar a cara no universo literário. Atualmente, é estudante de Letras, revisora formada pela Unil e autora de cinco títulos. Quatro digitais publicados pela Amazon, um conto, uma trilogia e uma coletânea de versos livres e prosa poética publicado em formato físico.
- De onde nasceu a paixão por livros? Culpo a infância solitária e a Enciclopédia Abril. Como o horário escolar da minha irmã não batia com o meu, passava horas dividindo a atenção entre a TV e a enciclopédia.
- 3. Você se considera uma ativista literária? Por quê? É meu primeiro contato com o termo, precisei pesquisar no Google. Se for o que entendi, de certa forma, sim, assim como todo artista. Sempre há um discurso político na arte.
- 4. O primeiro livro lido. Qual foi? Quem o incentivou? Socorro, não lembro! Acredito que tenha sido Bumba, o boneco que quis virar gente, de Jeronymo Monteiro.
- Autor(a) predileto(a)? Difícil dizer, pois muitos são grandiosos, cada qual à sua maneira.
- 6. Fale um pouco seus livros. Dinâmicas familiares disfuncionais sempre será o tema central dos meus trabalhos. Em o conto “A Prima” temos um cheirinho do assunto. Na trilogia “Resto de Vida” ele é melhor explorado, por ser uma saga em formato novelístico, mas densa como um romance. Nebulosamente: contos e mais um pouco, apesar de ser uma coletânea de versos livres, segue o mesmo caminho; muitos microcontos têm, como pano de fundo o recôndito familiar.
- O que te inspirou a escrevê-lo? A folha em branco é o meu quartinho do grito. Cada trabalho foi escrito em momentos diferentes, mas, num geral, a inspiração vem do “precisar botar pra fora o que está sufocando”.
- Como leitora, qual o teu gênero favorito? Tenho um gosto até bem eclético, não tenho um gênero favorito. Só não consigo gostar de Fantasia.
- E como escritora? Por quê? Tendo a escrever drama devido às temáticas e o gostar de tocar em feridas.
- Hobby? Cara, essa pergunta fez eu repensar minha vida… ando sem tempo pra hobby. Preciso relaxar.
- Nos momentos que não escreve, o que faz? Trabalho muit. Sou mãe, esposa, amiga, tia, irmã e mais o que vier.
- O que te leva a escrever livros? Um pouco de masoquismo, outro pouco porque a Literatura é um veículo de comunicação eficaz; é um meio de se ter voz nesse mundão.
- O que não pode faltar nos seus momentos de escrita? Silêncio.
- 14. Como leitor, você prefere livros nacionais ou internacionais? Nacionais, por uma questão de expandir vocabulário. Livros gringos costumam ser traduzidos em um português “padrão”. Não que isso seja um problema real, mas variação linguística é algo que muito me atrai.
- Nas suas obras, os nomes dos personagens e das cidades fictícias são nomes estrangeiras ou internacionais? Gosto de ambientar os textos no Brasil. Uso cidades reais e fictícias.
- 16. Qual a tua obra favorita? Por quê?Minha? Escolho o “Vates de Nós” que é o Volume 2 de “Resto de Vida”. Pois foi o livro que me deu menos trabalho pra escrever, fluiu natural como a luz do dia.
- E personagem? Escolho a Lucy, pois consegue causar sensações variadas nos leitores: amor e ódio, pena e repulsa. Ela é uma anti-heroína bem contraditória. Muita gente se identifica com ela, mas poucos assumem isso abertamente.
- Existe algum fato que te faz dar nome a seus personagens ou surge do nada? Soará bem amador o que direi: o nome vem durante a composição do personagem, mas sem um planejamento minucioso. Costuma “casar”, dar certinho.
- E os vilões, o que te levou a inspirá-los? Não costumo escrever vilões, apenas personagens mau carateres ou que se deixam levar por seus desejos egoístas.
- Por que os leitores devem ler o seu primeiro livro? Porque é uma obra-prima, uai! Resto de Vida é um novelão familiar, povoado de personagens tão humanos quanto você, fazendo muita bobagem, quebrando a cara, sofrendo, rindo, chorando, amando, arrumando encrenca… E o leitor terá a experiência de os conhecer por eles mesmos, com a interferência mínima de um narrador.
- E o segundo livro? Porque é ledo engano pensar que a magnífica autora aqui conseguiu esgotar os numerosos assuntos no primeiro livro. A sequência da saga, “Vates de Nós”, apesar de seguir um estilo narrativo semelhante, o faz de modo poético, tanto pela voz do narrador quanto pela voz dos personagens.
- Você gosta de resenhar livros de escritores. De onde veio essa paixão? Primeiro porque sei como é difícil nadar sozinho nesse mar, ainda mais quando se está começando. Então o ponta-pé pra isso foi a necessidade de “fazer alguma coisa” para os livros nacionais de autores iniciantes serem notados.
- Quem estiver interessado de ter o livro resenhado por você, o que deve fazer? O livro precisa estar disponível no Kindle Unlimited e o autor pode entrar em contato pelo e-mail elizaeedgar@gmail.com. Aviso que a lista de espera é longa.
- Fale um pouco sobre o seu canal no youtube. Estou me despedindo do YouTube. Mas os vídeos gravados ficarão por lá.
- O que os leitores que não leram ainda pode esperar dos seus livros? Não esperem o óbvio, não esperem clichês.
- Autores contemporâneos ou obras que você indica para as pessoas lerem. Bom, daí depende do gosto da pessoa e quem é essa pessoa, né? É melhor fazermos assim: a pessoa me diz o que procura e faço uma indicação, pode ser?
- Aos que desejam comprar suas obras. Qual o caminho a tomar? “A Prima” e a saga “Resto de Vida” se encontram na Amazon. Já “Nebulosamente contos e mais um pouco” é direto comigo. Basta ir a até uma de minhas redes sociais para entrar em contato.
- Topa fazer um acróstico? Vamos lá?
Liberdade
Intuitiva
Tem
Espaço
Real
A
Todos
Utopistas
Românticos
Ativistas
Muito obrigado pela participação
Faça um comentário