Dalto Fidencio entrevista Maya
Maya. Duas sílabas fáceis de pronunciar e de memorizar… e é isso que todo amante da boa música deve fazer depois de ouvir o début da cantora e compositora de Niterói… guardar este nome! Pois ela veio para ficar…
Seu single de estreia, “Labirinto” já impressiona, com uma produção acima da média. Podemos notar um amálgama de indie, R&B e pop, embalados por uma voz aveludada e poderosa.
E a letra, que trata da voracidade de relações, como sua biografia perfeitamente descreve, é ousada, pois foi escrita em 3 idiomas, mostrando que provavelmente seu talento não deverá se limitar apenas às nossa fronteiras.
Maya conversou um pouco com o Entrementes:
1- Sua música tem personalidade própria, logo se vê… mas fale um pouco sobre as suas influências, as inspirações que moldaram sua forma de cantar e compor.
M – Pessoalmente, gosto de sair da zona de conforto quando se trata de compor e de achar novas referências artísticas, mas desde muito jovem escuto diversos tipos de música. Quando pequena ouvia artistas incríveis da MPB e do samba como Djavan, Cassia Eller, Jovelina Pérola Negra e Alcione. Atualmente, minhas principais influências são internacionais: Billie Eilish, Ella Fitzgerald, Rosalia e H.E.R. Acredito que todas essas diferentes vertentes fazem com que eu tenha esse estilo próprio, uma mistura de culturas e línguas totalmente distintas.
2- Chama a atenção o fato de seu primeiro single ter a letra em três idiomas… isso é apenas uma influência dos dias que você morou fora do país ou já temos aqui uma semente plantada, pensando numa futura carreira internacional?
M – Acho que ambas as opções citadas estão certas. Desde pequena, tenho influência de outras línguas na minha vida, mas um dos meus maiores sonhos e objetivos é visar sim à carreira internacional. Antes mesmo de começar a pensar no meu primeiro lançamento, tinha isso como um sonho, sempre me dediquei para aprender outras línguas, principalmente o inglês.
3- O single obviamente é o primeiro passo… e para quando podemos esperar o seu “full-length”? Pois quem ouviu “Labririnto” com certeza passou a esperar seu álbum completo.
M – Temos planos para mostrar mais durante esse primeiro semestre inteiro, não posso falar muito sobre, mas aguardem!! Estamos construindo as outras músicas, em um processo em que tenho me envolvido cada vez mais.
4- Seu clipe impressiona pela qualidade… conta com uma fotografia excepcional, além de outras qualidades. Conte um pouco para nós como foi o processo de criação e gravação, e como foi também co-dirigí-lo.
M – Foi difícil, um dos maiores desafios que enfrentei, não só por ter que criar toda a ideia que existe no clipe, mas pela responsabilidade de fazê-lo. Num dia estava em casa compondo sozinha, mostrando minhas músicas pra minha mãe e, no outro, estava pela primeira vez na vida entrando num estúdio, gravando, produzindo, pensando em clipe, dirigindo e tomando a frente de todas as ideias. Tendo preocupação de não ter a estrutura financeira, e sabendo que nunca havia feito nada parecido na vida. Foi um peso que não esperava! Dei tudo de mim com o pouco que tinha, 18 pra 19 anos e nenhuma experiência na área, e me joguei de cabeça nisso. Tive ajuda com várias ideias de direção do GB da VAMU (que foi quem gravou e editou o clipe), a quem agradeço de coração, sem ele nem existiria o clipe.
5- E a agenda de shows? Onde poderemos ver Maya ao vivo nos próximos dias?
M – Infelizmente ainda não temos uma agenda para informar, pois ainda estamos em fase de lançamento do projeto.
6- Deixo em aberto este espaço para falares algo que eu não tenha perguntado, que gostarias que as pessoas que gostam de sua arte soubessem, ou mesmo um recado aos fãs:
M – Quero que minha música chegue até as pessoas com a sinceridade com que ela foi feita, continuarei melhorando e dando mais de mim em cada música feita para alcançar cada vez mais pessoas. Muito obrigada!
Este foi nosso breve papo com Maya uma artista completa que representa a 1ª Arte com maestria!
Conectando ideias, conectando o melhor da música brasileira!
DALTO FIDENCIO
nils satis nisi optimum
Faça um comentário