Exposição “Por um grão de terra”

Exposição “Por um grão de terra”

EXPOSIÇÃO “POR UM GRÃO DE TERRA”

A exposição online “por um grão de terra”, pretende unir mulheres artistas, através de elemento comuns entre elas e materializar o caminho de ligação que as tornam criativas e ativista pela natureza e pela arte.

Pela primeira vez as Ângelas; Tina e Tuti, realizando uma imersão artística juntas somadas a poética visual do olhar de Auira, cineasta talentosa e sensível. As artistas extraem da natureza as inspirações, estão ligadas pelo desejo de não extinção da sensibilidade humana. Por um grão de terra, se fundem a própria obra, promovem reflexões sobre a mulher na arte e a natureza primitiva que habita em nós. Para contar sobre a importância do que é ter na infância contato com o material primitivo orgânico – o qual compõe o mesmo DNA do corpo humano – a exposição “Por um grão de terra” resgata as experiências sensoriais com a terra, a água, o fogo, o ar, e agrega os elementos descartados pela natureza para invocar o éter.

A artista Tina, como as anciãs figureiras, desenvolveu com a sensibilidade a sua arte de modelar figuras com traços da cultura piraquara.

Tuti, artista inquieta, descobriu as tintas raspando o barranco e as coando em latinhas descartadas.

Auira, observando as sombras das folhas que caem nas águas do riacho, faz poesia e inventa narrativas, e segue registrando sonhos e memórias.

Tina, consagra suas peças com barro cru e cozido, em uma instalação que percorre das figuras de tradição caipira ao contemporâneo. A performance “banho barro”, a artista na lama e se molda em uma peça que simboliza o grão – o ponto de ligação com a ancestralidade, revitaliza a sensibilidade primitiva dos sentidos.

A artista Tuti, puxada por este grão, ungida da magia de preparar as tintas de terra, resgata a beleza das pinturas ancestrais feitas por mulheres africanas nas paredes de suas casas, nas estampas dos símbolos adinkras, e pelas padronagens corporais das mulheres indígenas brasileiras. Sua instalação se compõe de: telas feitas com terra e as pinturas com tinta de terra, móbiles de folhas e galhos, e montagem de desenho com terras coloridas sobre o chão cru. Dentro da instalação, uma performance, que une os movimentos para o renascimento da mulher, da arte no feminino, vestindo um parangolé de título “vermelhos tons” que a artista vai tingindo com terra e ao vesti-lo seu corpo se funde à obra.

Auira é o “Rio que deflui”, com diz Manoel Bandeira. Usando as lentes de uma câmera, ela faz as vezes de um rio que une as margens deste grão de terra. Seu olhar poético e observador das texturas, cores, formas, cria novos gestos simbólicos e fluído, que une as três mulheres na fusão de uma só obra de arte.

Para ampliar o acesso as pesquisas das artistas, serão realizas três oficinas em formato vídeo aulas gravadas e disponibilizadas para comunidades quilombolas, indígenas, e instituições de apoio a mulheres e LGBT e também para escolas públicas através dos professores de artes.

Será lançada no dia 30 de Abril de 2021 no canal do youtube

https://www.youtube.com/channel/UCMbHYws7h3ppnWsAHP-UPXw

Por um grão de terra – Angela Tuti

Ficha técnica

Angela Tuti: coordenação pedagógica

Angela Cristina, Tina: Arte educadora

Auira Ariak: captação de imagem e edição

Jade Mali: comunicação visual

Flavia Lotufo Pinto: tradução em libras

Léo Mandi: Trilha sonora

EDITAL Nº 023/CONCURSO Nº 011/2020

Exposições Inéditas de Obras de Arte Visuais para visitação online

Lei Aldir Blanc

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