Fauna…

Fauna

Por Nunes Rios

Esses dias fiquei agradecido e vi pela terceira vez na natureza, um gambá . Ai você pode me dizer que gambá não é um animal tão difícil de ver assim e não está em extinção, pode até ser só que ver qualquer animal que seja na natureza é muito lindo, é uma graça especial. Zoológico já fui em três só que como disse, ver animais silvestres na sua fauna é emocionante e gratificante. No zoológico parece que estamos visitando uma cadeia só que de animais, não é a melhor experiência. Já vi na natureza aberta seriemas, pica pau amarelo, pica pau vermelho, porco espinho, cascavel, coral, cobra d’agua, sanhaços, lagarto, tatu, coelhos, maritacas, tucanos, capivaras, rato do mato, esquilos, saguis,  bicho preguiça, corujas, gaviões, pato d’agua, tudo isso eu vi ou melhor, só isso eu vi. Queria ver muito mais, queria ver o macaco muruqui este  está mais fácil, na APA aqui em São Francisco Xavier tem. Este macaco é o gigante das Américas é o maior da espécie no Continente Americano. Não vi ainda a temerosa onça da qual eu particularmente não tenho medo. Agora a jaguatirica, o porco do mato e a cobra urutu cruzeiro tenho um misto de medo, respeito e admiração por estes animais. Espero ter a sorte de ver esses animais de forma que eles não se incomodem comigo o que acho difícil, pois são animais agressivos que não devem ser mortos por isto e sim defendermos deles fugindo ou passando desapercebidos por eles, dizem que a camuflagem das roupas servem para isso, além de outras atitudes preventivas praticados por mateiros, militares de selva, praticantes de trenkking e montanhistas .

O Brasileiro precisa aprender a valorizar a sua fauna, flora e riquezas naturais; que são riquezas de alto valor, pois a indústria não existe sem a natureza, pois retira dela a sua matéria prima .

Certas experiências para mim valem mais que dinheiro, só que dizer isso em pleno século 21, talvez soe como bossal. Ando descompassado com este mundo em que as pessoas vivem o dia inteiro teclando teclinhas e deslizando o polegar sobre uma tela de celular. Paulo Freire e o poeta Paulo Lemisnsk tinham orgulho de não saber falar inglês. Diante das tecnologias da informação não sei como esses dois gênios agiriam. Eu sei de mim e me sinto como um peixe fora d’agua, algum dia terei uma independência financeira e serei mais rural e menos urbano. Quero voltar as cavernas contrariando um dos pais da filosofia .

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