Por Nunes Rios
Não Leio os filosófos, nada de Sartre, Kant, Aristóteles, Raws, Jeremy Bentham, Heidegger, Nietzche ou Sharoj Zizek. Nada, nada, nada mesmo. Até já tentei ler, mas não conseguí. Confesso fracasseí-me enquanto leitor de filosofia; acho até bonito e elegante quem consegue dominar tais conceitos e linguagens. Sinceramente os filósofos são semi-deuses com asas quebradas, seus poderes são ambíguos, falam muito e não dizem nada.
Não compreendo nem a minha singela e simplista poesia, quanto mais entender tais pensadores. A dialética só me interessa se no final da mesma eu chegar a alguma conclusão. Sou um poeta rudimentar, não sou um erudito e clássico. Escrevo mais pela insistência e superação do que pelo fato de ser um literato. Sou um sonhador que gosta do pé descalço e da filosofia de beira de fogão de lenha, das amizades sinceras, do olho no olho e do prático.
A poesia me dá elementos suficientes para entender o meu pensamento e a cada dia fico mais absorto nesta arte que é desprezada por muitos e amada por poucos. Sou feliz por ter me descoberto poeta que me dá pouco ou quase nenhum dinheiro, mas muita satisfação.
Gesiel Nunes Machado assina seus escritos como Nunes Rios. É natural de São José dos Campos. Poeta e Pedagogo, gosta de Crônicas e Contos embora o seu forte seja a Poesia, especialmente a poesia para crianças.
Esse texto foi publicado na Revista Entrementes 0
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