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Francas emoções!
Por Raul Tartarotti
Daqui a cem anos todos que conhecemos pouco serão lembrados, talvez um ou outro que ganhou uma estátua na praça, ou foi homenageado pela estrada que construiu, ou passou a ser nome de rua, mas os pais de nossos avós se apagaram com a luz das velas de seu tempo.
Retratos na parede são o mais próximo que conseguiremos ficar daqueles que a tempos estiveram nos abraçando.
O esquecimento da história demonstra a frágil existência da memória e a real maneira em como passamos por aqui. Em cada pensar de nossas decisões, por vezes encontramos a inutilidade do que praticamos como verdade e a provável maneira correta de agir.
A liberdade para decidir ser feliz conforme nossos instintos, praticando sonhos não realizados, parece a decisão mais adequada em tempos de grande pressões.
Carregar um brilho inquietante no olhar e manter virtudes elevadas lhe permitem desfilar leveza aos olhos que te analisam.
Se permita Fugir dos maus hábitos buscando interpretações sobre a vida dos outros, já que elas são muito iguais aos seus, que não podem estar com fardo tão distinto.
O escritor Jorge Luis Borges sugeriu que a vida de qualidade não é aquela montada em memórias imensas, mas sim as que colhemos a cada novo momento, e assim despertam emoções distintas e consequentes da criação, e não mais do que passou que vem carregado de passado.
Não deixe somente para o Natal apreciar boas emoções, esse breve futuro de um sonho antigo.
Se permita abraçar e ter em mãos a oportunidade de esfoliar antigos rancores, e exponha francas emoções aos que se mantém a espera por tempos.
Eduardo Galeano em seu livro “Los hijos de Los dias” escreveu na página correspondente ao 25 de dezembro o texto ” El viaje del sol”: – “Jesus não podia festejar seu aniversário porque não tinha dia de nascimento. No ano 354, os cristãos de Roma decidiram que ele havia nascido em 25 de dezembro.
Esse dia, os pagãos do norte do mundo, celebram o fim da noite mais longa do ano e a chegada do Deus sol, que veio para romper a escuridão. O Deus Sol havia chegado em Roma vindo da Pérsia. Ele se chamava Mitra e passou a se chamar Jesus”.
Por isso creia que você mesmo ainda possa iluminar suas emoções.
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