Gosto da poética das “montanhas” de São Francisco Xavier.

 

Gosto da poética das “montanhas” de São Francisco Xavier.

Os encantos da Mantiqueira que o meu bolso consegue me levar. Esta Mantiqueira, cadê o gigante adormecido? Estive com um amigo no distrito de São José dos Campos SP.  Com apenas uma passagem de circular podemos chegar a um recanto da “Serra que chora”.  E em dia com previsão de chuva de cem por cento. Suas estradas de terra para caminhadas e pedaladas. Quando poderemos levar nossas bicicletas nos ônibus urbanos? E ai Dersa, nos responda…João Doria, Felício Ramuth?  Em tempos da raridade da geração de emprego e renda. O turismo é uma fonte de renda. Assim como as agroflorestas. Reflorestais nossa Serra que chora! Para que todo este pasto?

Que lugar charmoso, mesmo em riscos de pandemia. Desde fevereiro não pisava naquele lugar de encantos. Eu faço o turismo mais barato que se possa fazer. Pego as estradas e as círculo a pé.  Agora estou treinando para ter pernas para circular de “bike”.  E aí Dersa, e a ciclovias pelas estradas paulistas?  São Francisco que tem até filme feito em suas “montanhas” e morros, qual geógrafo nos esclarecerá esta dúvida “montanhas” ou morros?

Gosto da poética das montanhas. Uma comunidade que se transforma na Mantiqueira com a chegada de paulistanos de classe média e rica que gera ótimos debates sobre o desenvolvimento da região da Mantiqueira. São José faz divisa com as cidades mineiras de Camanducaia e Sapucaí Mirim. O famoso distrito de Monte Verde que ainda não completei a travessia desde os anos 90.

Não gosto de voltar destes lugares, mas viver do que nestas regiões? Como criar o desenvolvimento sustentável das cidades da Mantiqueira? Vão visitar estes lugares, às vezes os gastos são até menores que nos shopping da vida. Nestes lugares respiramos. E nestes dias respirar é tudo!

Joka Faria, João Carlos Faria

Primavera de 2020.

Documentário: Caminhos da Mantiqueira

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