História do Jardim de Alah e seu passado com gôndolas

História do Jardim de Alah e seu passado com gôndolas

Por Felipe Lucena -16 de março de 2020

O famoso canal, localizado entre Ipanema e Leblon, tem um passado de bonitas memórias. Antes de ser Jardim de Alah, o local era chamado por três nomes: Praça Grécia, Praça Couto Abel e Praça Saldanha da Gama.

“O nome passou a ser Jardim de Alah depois que os jardins da área ficaram totalmente prontos, além da inspiração em um famoso filme da época ‘O Jardim de Alá’, lançado em 1936”, pontua o historiador Maurício Santos.

Os jardins ficaram prontos em 1938. O projeto foi baseado no trabalho do arquiteto francês Alfredo Agache para outros jardins. O responsável pela obra no Jardim de Alah foi o brasileiro David Xavier de Azambuja.

Anos 1950

O Canal, em si, que ligava a Lagoa Rodrigo de Freitas à praia é anterior ao Jardim. Ele foi construído na década de 1920, no intuito de deixar as águas da Lagoa mais salubre e evitar enchentes.

Pouca gente sabe, mas décadas atrás existiam gôndolas [como as de Veneza] que levavam pessoas através do canal até à Lagoa Rodrigo de Freitas”, pontuou o historiador Milton Teixeira à Rádio Globo.

Gôndolas no Canal

Além disso, entre 1950 e 1960 era possível alugar pedalinhos para se navegar pelo Canal, apreciando a vista do Jardim.

Em dezembro de 2003, durante a prefeitura de César Maia, o Jardim de Alah passou por uma grande reforma, pois estava em péssimo estado de conservação.

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Contudo, anos depois os problemas de má conservação voltaram e hoje em dia, o Jardim de Alah está longe do melhor estado físico, se tornando menos atrativo do que deveria ser.

Metrô

A construção da Linha 4 do metrô, que tem a estação Jardim de Alah, ajudou, e muito, para que o local ficasse mais acessível e agradável.

Além disso, outras ações, como a revitalização do novo polo comercial do Leblon, que nós noticiamos aqui no DIÁRIO DO RIO, também vêm somando para a melhoria da bela e clássica região carioca.

Felipe Lucena é jornalista, roteirista e escritor. Filho de nordestinos, nasceu e foi criado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em Curicica. Sempre foi (e pretende continuar sendo) um assíduo frequentador das mais diversas regiões da Cidade do Rio de Janeiro.

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