Lula e o Deus Mercado / Transgressão
Lula, em frente ao Deus Mercado,
oferece o cálice da democracia.
Dinheiro… Dinheiro…
Numa festa de distribuição de renda.
E os rendidos?
Levam um tiro em Nova York.
O palhaço ri.
Ri dos tontos liberais.
Zé Celso era transgressão.
Além. Muito além.
Hoje, as vitrines expõem o “hippie chique”,
enquanto estamos nus diante de um conformismo.
Quem transforma a realidade?
Os quadrados ou os subversivos?
O que fazemos entre o nascer e o morrer?
Alguns — ou a maioria — só não foram ainda enterrados.
Em qual círculo dantesco está Zé Celso,
a fazer Carnaval?
Deus e o Diabo fazem amor à beira da piscina,
numa orgia dionisíaca, sob as bênçãos de Vinicius de Moraes.
Copacabana é Raul Seixas,
dançando samba à luz do sol,
entoando canções ao inconformismo.
Dedicado ao palhaço Douglas
Joka Faria
13 de dezembro de 2024, sexta-feira — Primavera
Fiz este poema durante este programa no youtube.
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