O caiçara saiu de madrugada para pescar
nas águas da Ilha Vitória,
içou a âncora, armou a vela, travou o leme,
deixou a canoa correr no sopro do terralão,
foi atacado de leseira e acabou dormindo.
Ai, que ventos e sonos foram fortes,
ai, que a Ilha Vitória ficou para trás,
ai, que para lá do horizonte tem o mar de fora,
ai, que depois tem o ponto sem retorno,
ai, que a embarcação foi para aquelas sendas,
ai, que o pescador foi navegar no mar das lendas.
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