Meu nome é MPB!

Meu nome é MPB!

Gal, Boldrin!

Joka Faria numa despedida!

Quando me chegou a notícia, estava repousando do almoço, aguardando a hora de ir trabalhar. Minha mãe me deu a notícia. E Boldrin fiquei sabendo a noite. E uma Emília saída das páginas de livros em minha escola, me realizo na educação. As artes fazem parte de muitas almas como a minha. Cresci nos anos setenta, em contato com este gente de nossa MPB e o Cinema Nacional. É estranho, nunca conheci de perto Gal e Boldrin, mas fazem parte de nossas vidas. Quem realmente me lê sabe da minha paixão pela música.
Um dia no apartamento de DJALMAX aqui na região da Vila Industrial, SJC comprei um disco de Gal, tempos em que madrugavamos a falar de artes, política e filosofia. A vida é curta e os seios e corpo de Gal são eternos. Boldrin é a canção popular de nossas cidades. Gente, eterna influência. Num fim de semana assisti no Globo Play, um festival de 1967 em documentário. Estamos sem Boldrin e Gal, mas suas vidas se cruzam com as nossas; suas lutas, nossas lutas. Quem são as vanguardas das artes em nossos conturbados dias? Quem continua este legado deixado por eles? Não sei se estamos sós “Ó PEDAÇO DE MIM”.O que nos salva caminha em direção a morte. Estranha estrada regada por canções, artes e vida. Mas caminhamos para irmos embora desta tortuosa dimensão. Mas sei que tudo é passageiro, enquanto não chega o trem das sete. Viva Raul Seixas!
Adeus Gal e Boldrin, seguiremos nossas jornadas. Que vocês achem o caminho das estrelas.

João Carlos Faria

Primavera de 2022

1 Comentário

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*