Nada muito sobre filmes – Planeta dos Macacos e outros… #TBT
Por Germano Xavier
FUGA DO PLANETA DOS MACACOS
Assisti agora ao filme FUGA DO PLANETA DOS MACACOS (Escape from the Planet of the Apes – 1971), do diretor Don Taylor. Terceiro filme desta incrível franquia do cinema. Zira, Cornelius e Milo fazem o movimento oposto agora, chegando do futuro até a cidade de Los Angeles. Lá, são julgados, estudados e perseguidos pelos humanos. Zira está grávida, fato que pode mudar todo o progresso da humanidade. Belo capítulo da saga dos macacos. Recomendo a todos os mortais!
A CONQUISTA DO PLANETA DOS MACACOS
Em A CONQUISTA DO PLANETA DOS MACACOS (Conquest of the Planet of the Apes – 1972), do diretor Jack Lee Thompson, os macacos são tomados pelos humanos por animais de estimação, depois que cães e gatos foram extintos do mundo, e logo depois são escravizados. Caesar, macaco filho de Cornelius e Zira, lidera uma revolução contra os humanos e instaura, enfim, o Planeta dos Macacos. O quarto filme da saga retoma o brilho ofuscado pelas duas continuações anteriores. Recomendo a todos os mortais!
O BEBÊ DE ROSEMARY
O dia hoje foi dedicado ao cinema. Para finalizar, vi O BEBÊ DE ROSEMARY (1968), do diretor Roman Polanski. Um verdadeiro elogio ao horror! Sem nada de concreto disponibilizar aos olhos do espectador, o filme consegue prender até o segundo final. Eu não sei vocês, mas eu gostei de toda a construção simbólica, que é baseada nos elementos mais simples, porém incrivelmente perturbadores. Sem dúvidas, um cult do gênero. Recomendo a todos os mortais!
A BATALHA DO PLANETA DOS MACACOS
Terminei a saga dos macacos com a roupagem antiga, vendo agora o quinto filme da franquia, intitulado A BATALHA DO PLANETA DOS MACACOS (1973), do diretor Jack Lee Thompson. Caesar agora precisa lutar contra os humanos e também contra os próprios macacos, que estão sendo comandados pelo general Aldo. O futuro, talvez, só caberá aos mortos. Recomendo a todos os mortais!
NOSFERATU – UMA SINFONIA DO HORROR
O filme NOSFERATU – UMA SINFONIA DO HORROR (1922), do diretor F.W. Murnau é um clássico do cinema expressionista alemão e o pioneiro das transposições do livro DRÁCULA, de Bram Stoker, para a linguagem do cinema. Há tempos que vinha namorando esta película, mas só hoje consegui assistir. O horror simples me chama muito a atenção. O filme é belo, muito artístico. O tom sépia cativa. A trilha sonora clássica, também. A atuação de Max Schreck é fenomenal. Vale muito a pena conferir. Recomendo a todos os mortais!
PLANETA DOS MACACOS
Tim Burton, Tim Burton, o que foi que você fez com o PLANETA DOS MACACOS, rapaz?! O filme sob sua direção, o sexto da franquia – de 2001 -, não chega a ser péssimo, mas é muito fraco e quebra completamente a sequência iniciada em 1968. Muito “sem noção” a sua versão e com passagens bizarras. Por sua causa, 10 anos depois tiveram de reinventar a saga, com Caesar reaparecendo. Tenho para mim que é o pior filme feito pelo diretor, cuja autenticidade é marcante e beira o genial. Um filme ruim para um dia também ruim. Sigamos, bucaneiros!
HEMINGWAY & MARTHA
Eu sempre gosto de ver filmes que tratam de excertos da vida de escritores que me fascinam, sempre vou gostar. Sou um curioso neste sentido. Como de uma janela indiscreta fico eu a espreitar as nuances de comportamento que envolvem a aura mítica dos grandes nomes da literatura universal, apesar de saber que o cinema gosta de distorcer as coisas com determinadas intenções. Um exemplo que acabei de ver agora é o filme HEMINGWAY & MARTHA (2012), do diretor Philip Kaufman. O filme foca o envolvimento amoroso de Ernest Hemingway com a jornalista Martha Gellhorn, importante correspondente de guerra da imprensa norte-americana. O filme não é dos melhores do gênero, chega a ser maçante em determinado momento, mas vale uma conferida. Recomendo a todos os mortais!
O SEGREDO DOS SEUS OLHOS
“Como é viver uma vida vazia? Como é viver uma vida cheia de “nada”?”… é com tais indagações que o filme O SEGREDO DOS SEUS OLHOS (2009), do diretor Juan José Campanella, invade o ser dos olhos nossos sem nem pedir licença. Invade machucando, bucaneiros. Benjamín Espósito, depois da aposentadoria, resolve escrever um livro. Benjamín Espósito, grave bem este personagem. Mas há olhos. Há uma mulher. Há o amor em potência. Há uma investigação criminal. “As pessoas são capazes de trocar tudo, mudar de família, de religião etc, menos uma coisa, a paixão que sente.” A película é sobre o buscar, sobre os olhos, sobre os sentimentos represados, de todas as ordens. Se eu fosse você, não perderia este filme por nada. Recomendo a todos os mortais!
PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM
Agora sim, a belíssima saga dos macacos triunfa novamente, depois do fiasco da versão de 2001, dirigida por Tim Burton. PLANETA DOS MACACOS – A ORIGEM (2011), do diretor Rupert Wyatt, reconta a história de um novo Caesar, reformulando a narrativa clássica dos anos 60 e 70 com o vigor necessário. O filme é o primeiro da saga em que os macacos são feitos por computação gráfica. Mesmo assim, não perdem o brilho. Até então, eram feitos por atores e suas famosas máscaras. Nesta película, Caesar deixa a mordomia da casa onde fora criado para liderar uma revolução que só está no início. Recomendo a todos os mortais!
A ÓRFÃ
A ÓRFÃ (2009), filme do diretor Jaume Collet-Serra, é um suspense muito bem construído se comparado a muitos do gênero. Elenco sem grandes estrelas e com foco no infantil, a película agrada a quem procura por sensações que vão da ira ao medo em questão de segundos. A personagem Esther assusta e arrepia com considerável facilidade. Para os amantes do gênero. Recomendo a todos os mortais que não sentem medo do estranho. Salve, salve!
BICHO DE SETE CABEÇAS
BICHO DE SETE CABEÇAS (2000), da diretora Laís Bodanzky, é um filme imperdível do cenário cinematográfico nacional. Conta a história de Neto, um jovem que é internado num hospital psiquiátrico a mando dos pais depois que descobrem um cigarro de maconha entre seus pertences. Inspirado na vida de Austregésilo Carrano Bueno, o filme mexe nos porões da história da assistência manicomial no Brasil, que ainda hoje recebe inúmeras críticas diante de seus métodos tidos como arcaicos. Para ver com os olhos da indignação. Recomendo a todos os mortais!
BYE BYE BRASIL
BYE BYE BRASIL (1979), dirigido por Carlos Diegues é, indubitavelmente, um dos grandes clássicos do cinema brasileiro. Um filme que colore a miséria nacional em tons de esculacho e ironia, conseguindo refletir sobre o assunto mesmo com suas parcelas altas de comédia. A miséria de uns sob o domínio de outros miseráveis, oportunos e ardis. Eis o Brasil? Um filme, também, sobre o famigerado “jeitinho brasileiro”. Eis o Brasil? O que é o Brasil? Seria o Brasil um lugar apropriado para sonhos? Para sonhadores? Talvez Salomé, Lorde Cigano, Andorinha, Ciço e Dasdô possam nos ajudar nesta questão. Salve, Caravana Rolidei! Recomendo a todos os mortais!
O GABINETE DO DR. CALIGARI
O horror, o horror, mil vezes o horror! Sou fascinado pelo horror bem engendrado e suas protuberâncias sensacionais. O filme expressionista e já quase secular O GABINETE DO DR. CALIGARI (1920), do diretor Robert Wiene, consegue atrair olhares os mais incrédulos possíveis. Da mesma linhagem de NOSFERATU, a película trata o mistério e o desconhecido com muito respeito. Visual genial, fotografia que legitima com maestria o clima obscuro da narrativa e o enredo fantástico faz dele um clássico maiúsculo. Quem gosta de cinema, não pode perder. Recomendo a todos os mortais!
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