Não olhe para cima! Da consequência do filme para a vida real
Por Rogério Rodrigues
Final de ano chegou. O que mais escutei foram promessas que 2022 coisas melhores iriam acontecer. Amo o final de ano e respeito o sonho do próximo, enfim, acredito que é por intermédio de sonhos que superamos nossos obstáculos e desafios da vida.
Ser sonhador e ter fé é o essencial para o homem sair em busca da verdadeira identidade. Entretanto, devemos acreditar que um simples bendito dia já é o tempo suficiente para agradecermos de tudo o que temos e conquistamos, correndo atrás de uma solução ao nosso problema ou alicerce digno a vida que sonhamos.
De tudo isso o que não podemos desacreditar é que a batalha que se alastra pelo mundo, desde 2019, continua de pé. Parece estar nos vencendo. Parece estarmos nos entregando à guerra, ao invés de persistirmos em juntos somos mais forte.
O que vi de comércios liberando cliente sem máscara em seus estabelecimentos, não está escrito.
Na região onde eu moro, existem vários mercadinhos pela redondeza na disputa aos clientes contra a única rede de supermercados. Aqui não compete citá-lo, entretanto, é na região onde moro.
Estive no último dia 31 de dezembro nessa rede de supermercado e espantei. Fiquei uma hora e meia na fila. Local sem ventilação qualquer. O tempo estava quente. O surto do ômicron ganhando fama pelas redes de comunicações do país.
Sempre me cuidei. Sempre me preveni. Jurava que devido à risca que levava minha saúde e ao combate ao coronavírus, jamais seria infectado.
Quebrei a cara!
Abri exceção uma vez na vida. O pouco tempo que me ajuntei sem máscara, foi o suficiente.
Adoecido, procurei uma UPA. Algo me surpreendeu. Tempo de espera mínima era de sete a oito horas. Retornei para casa e me cuidei.
Durante esse intervalo assisti ao filme “Não olhe para cima”.
Confesso! Filme sem graça. Dos poucos momentos irônicos, temos que prestar muita atenção, pois se bobearmos, nem risos consegue arrancar-nos.
Assisti por muitos comentarem.
Briguei com os meus olhos e mente. Devido o ritmo do filme, não consegui fixar minha atenção à arte. Resultado: assisti em dois dias. O cansaço me venceu.
Após terminá-lo, algo me fez refletir e muito. Como estamos pagando caro pela ignorância de guerra que parece nos vencer pelo silêncio!
O desdenho de nossa autoridade máxima do país e ainda ficar na persistência de não levar a sério nos levará da vida real ao desfecho do mundo fictício que o filme “Não olhe para cima” reservou aos personagens.
Não olhe para cima: seja humilde, façamos nossa parte. Nosso tempo de vida agr
Parabéns!
Ótimo acabei escrevendo sobre este filme se puder confira.
Se cuide.