Não se privatiza a identidade – Diversidade só se dá em Escola Pública
Abril indígena – ETEC de Taubaté
Desconstruindo a ideia de que a Escola Pública deve ser privatizada, desconstruindo a ideia de que a Escola Publica está oferecendo um ensino de péssima qualidade, mostro aqui a Exposição feita coletivamente por professores e alunos do Ensino Médio do ETEC de Taubaté, fechando o ABRIL INDÍGENA, com chave de ouro.
Estive na escola e pude verificar a beleza, a riqueza presente no conteúdo exposto, à partir de um trabalho pensado e elaborado conjuntamente por alunos e professores. Todos eles voltados para trazer até a urbanidade, noções de um território pouco explorado e minimamente sentido. Sim, trata-se de explorar sensibilidades, um estranhamento entre duas culturas distintas, com histórias que se chocam, visto que revelam modos de pensar e Ser, totalmente diferentes. Hoje, na Escola Dr. Geraldo José Rodrigues Alckimin, Jovens do Ensino Médio, vivenciaram a cultura indígena, pesquisada e pensada por eles mesmos. O trabalho durou um mês, mas o resultado foi genial. Representantes da aldeia Boa Vista do Prumirim, de Ubatuba, estavam lá, três mulheres com sua arte belíssima, produzida com esmero. Um jovem de 14 anos, Kûara, que significa sol, brindando a todos com sua arte musical. Que experiência rica!!! Conversei com todos, colhi depoimentos, dos jovens alunos, dos professores, dos integrantes da Aldeia, uma experiência e tanto. ABRIL agora é o mês em que as mentes e os corações se abrem para um modo de “pensar gente”, totalmente enriquecedor. Um bravo aos professores e alunos, em especial ao professor Ronaldo, (de descendência indígena) que coordenou o projeto.
Teresa Bendini
Sidney – Kûara – Sol
Pará e todos os componentes da tribo – As 3 mulheres e o Sidney ou kuara que significa Sol.
Nessa foto podemos apreciar a Pará que gravou a entrevista, (com o colar no pescoço) ou seja, os 4 componentes da tribo de guaranis. A aldeia se localiza em Ubatuba, aldeia Boa Vista. Em evidência vemos também, o professor Ronaldo, coordenador do ABRIL INDÍGENA, na escola ETEC.
Teresa Bendini entrevista a indígena Pará
Oficina de Paçoca
Culinária Indígena
Simulação de documentos antigos
Beth querida, que alegria ver essa matéria, (construída por muitas mãos) em sua maravilhosa Revista. Realmente, o que vemos na escola pública é o nosso Brasil real, com toda sua diversidade, riqueza no falar, no pensar, agir, e fazer arte.
Integração total de saberes, quando a vocação de cada um se expressa, vem à tona uma singularidade genial.
Ah, quantas belezas juntas numa só matéria com essa importantíssima reflexão, quão fundamental esse estudo sobre os povos indigenas com a participação efetiva dos mesmos na escola. Claro que quero destacar aqui os professores funcionários da escola que conseguiram envolver, em múltiplas atividades e ações, toda comunidade escolar nesse lindo projeto interdisciplinar. Viva a escola pública, Salve os nossos povos originários!