Nossas saudáveis anarquias!

A vida escorre pela ampulheta do velho tempo. E se o tempo for na verdade uma bela jovem que vive a dançar com a morte?
Nossa única certeza nesta vida é que somos mortais. De resto a celebração do nascimento e o choro da morte. E o que iremos fazer deste mero intervalo? Tudo nos é apresentado desde a tenra infância e seguimos até o caixão, inúmeras regras.
Você vai me falar dos anarquistas, libertários desta tribo tão rara nestes dias cansativos e estressantes. Acreditem, nem caminhei na semana que passou. Mas chegou o sábado e fui redescobrir a cidade em tempos cruéis. Tempos pandêmicos. Agora descobri a arte de criar conteúdos em vídeos. Que sei que quase não serão assistidos, mas que melado! Estou me lambuzando. Nossas verdades descritas numa pequena tela. Mas só temos inúmeras dúvidas filosóficas? Existir? Resistir? Criemos nossas saudáveis anarquias. E os libertários por onde andam nesta enorme desordem chamada vida? Sempre os leio, assisto filmes. E tudo o mais merecem toda nossa paixão, estes libertários.
E a senhorita do tempo dança com a morte. Acabei de ver uma série com este tema na netflix, foi um enorme prazer. E mostrava a anarquia de um ponto de vista que nunca tinha percebido. Sei que vai me falar dos tais anarcocapitalistas. Mas é uma mera distorção de utopias. Levemos nossas pequenas anarquias em nossa cruel realidade para criarmos a vida com leveza e calma. Eu vi borboletas nascendo num berçário numa sala de educação infantil, nesta minha aventura pela educação. Estamos aí neste imenso teatro que é viver!

 

Joka Faria, João Carlos Faria.
Outono de 2021

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