O mundo a nossa volta
Desmorona
Derrete
Solidifica
Quebra-se em pedaços
Torna-se um terreno árido
Caminhamos sem rumo
Sem noção da grandiosidade
Ou da mediocridade
As miragens atenuam
O suor que escorre quente
Sob o sol escaldante
Fogo e água digladiam-se
No embalo da música desencadeada
Por gritos e gemidos
De todas as criaturas vivas.
Elizabeth de Souza
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