O homem integral segundo Paracelso
Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus Von Hohenhein.
Você já leu ou ouviu falar algo a respeito desse estranho nome ? Talvez não. Provavelmente o nome Paracelso lhe soará mais familiar. Trata-se da mesma pessoa.
Paracelso foi um médico famoso, nascido em 1493 na localidade Suíça de Einsieden. É considerado hoje como o precursor da medicina holística, pois tratava seus pacientes em sua integralidade, não se limitando apenas aos sintomas físicos. Além de médico, era físico, filósofo, astrólogo e ocultista.
Paracelso entendia o homem como composto de três naturezas. A primeira, a natureza física, é perceptível aos nossos sentidos físicos. É o corpo denso que, num primeiro momento, nos identifica e diferencia entre os seres humanos. Ele fala, também, de uma identidade sutil, invisível, formada pelas nossas manifestações mentais e emocionais. É ela que nos torna um elo na cadeia de todo o Universo, recebendo e irradiando influências energéticas. Considerava, ainda, uma terceira e mais elevada natureza, aquela que representa nosso Ser verdadeiro e eterno, o Eu real, nossa essência: o Espírito.
Segundo Paracelso, quando compreendemos totalmente essas facetas da nossa natureza, sabemos que nada existe nos céus ou na terra que não esteja no homem, inclusive a própria Divindade. Isso, para ele, era autoconhecimento.
O autoconhecimento, porém, significava-lhe mais do que uma compreensão total do Ser. Incluia, também uma percepção do Vir a Ser. O que somos neste momento – física, moral, mental e espiritualmente – é menos do que poderemos ser no futuro. Até a Divindade está sujeita a esse processo contínuo de Vir a Ser.
“O homem tem um papel ativo e criativo na construção do Universo”. Eis um pensamento revolucionário de Paracelso, que faleceu em 1541.
Por Gilberto Silos
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