O impacto do isolamento social na vitamina D
A baixa se deu porque com as medidas restritivas, as pessoas ficaram menos expostas ao sol, principal fonte da vitamina. Mesmo antes da pandemia, os números já eram altos
Por Larissa Ventura -4 de agosto de 2020
Durante o isolamento social, muitas pessoas estão com receio de uma possível deficiência de vitamina D. Apesar de estar presente em uma variedade de alimentos, como em peixes, alguns tipos de queijos e leite por exemplo, a maior fonte de vitamina D é o sol, sendo absorvida através da pele. Com as medidas de distanciamento, as pessoas estão ficando muito mais em casa e, consequentemente, se expondo menos ao sol. Porém, para comprovar se realmente houve um aumento na quantidade de casos é preciso que mais estudos sejam realizados sobre o assunto.
Baixa vitamina D pode causar dores musculares e fraqueza, porém algumas pessoas relatam não ter sintomas e, por conta disso, sequer descobrem a deficiência.
“Eu não senti nenhum tipo de desconforto, só soube que estava com pouca vitamina D porque fiz um check up e o médico me indicou um medicamento para repor”, contou Claudia Souza, de 46 anos.
Os casos de deficiência de vitamina D já eram comuns antes das medidas de isolamento social, então evitar que esses números caiam ainda mais é um desafio durante esse período. Segundo a nutróloga Nathália Felix, nessas circunstâncias a melhor opção para manter os níveis adequados de vitamina D é a alimentação, aumentando o consumo de peixes, como o salmão e a sardinha, e de cogumelos, para pessoas que não consomem alimentos de origem animal. Se mesmo assim a vitamina D continuar abaixo do normal, ela afirma que o ideal é fazer reposição oral através de medicamentos, mantendo acompanhamento médico.
A vitamina D está ligada ao equilíbrio de diferentes órgãos e funções do organismo, como o controle de inflamações e da pressão arterial, além de evitar doenças crônicas como diabetes, câncer, depressão e doenças autoimunes.
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