Por Ana Maria Alcides – Guia de Turismo
Passeando por Antonina
Antonina, esta pequena cidade do litoral paranaense abriga um povo trabalhador e muito acolhedor que recebe seus visitantes oferecendo um leque de belas paisagens, excelente gastronomia com nosso prático típico barreado, e muitas opções de lazer, culturais e esportivas durante o ano todo.
Seu pequeno Centro Histórico guarda registros importantes dos primeiros moradores. Fundada em 1714, conta sua história nas características marcantes de seus casarões que já fizeram parte de muitas produções cinematográficas como o filme: Oriundi, com o ator Anthony Quinn, Cafundó com ator Lázaro Ramos. Também cedeu esse belo cenário para filmagens da nova versão da novela global “O Astro” entre outras produções. Seu lado religioso fica bem marcado pelos diversos templos na cidade como: Igreja Nossa Senhora do Pilar, padroeira do município (1714), Igreja de São Benedito (1824), Loja Maçônica (1869), Igreja Quadrangular, Assembléia de Deus, Igreja Batista, entre outras. Berço da Orquestra Filarmônica Antoninense, que no dia 30 de agosto último completou 40 anos de belos espetáculos. É também palco de um dos melhores carnavais do Paraná que faz sua população de quase dezoito mil habitantes triplicar. Muitas casas tem plaquinhas de azulejo com nomes de músicas para que quando o grupo de seresteiros da cidade passarem por elas executem essas músicas. Entre essas casas, uma chama muito a atenção porque foi o lar dos queridos Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, compositores de “As mocinhas da cidade” entre outras músicas. Esta bela cidade também é palco de manifestações folclóricas como o Fandango Paranaense, que é um conjunto de danças chamado “Marcas” acompanhado de viola, adufo e rabeca e o som dos tamancos de madeira no chão. Saindo Centro Histórico, nada melhor do que apreciar um belo por do sol na Ponta da Pita, um local lindo para vivenciar esse mágico momento.
Ana Maria Alcides é Guia de Turismo, mora em Curitiba.
Santuário N.Sra do Pilar. Ela surgiu por conta da fé de duas irmãs que trouxeram da Espanha uma estampa da Santa. Todo dia 15 de Agosto, dia da Santa, juntava muita gente para orar diante da estampa. Morava na região um português chamado Capitão Manoel do Vale Porto que, com a intenção de dar um valor especial ao evento, cedeu 3 sesmarias para se construir a capela. Por isso também que quem nasce em Antonina pode ser chamado de Capelista ou Antoninense.
Você consegue ter esta vista enquanto estiver saboreando um delicioso sorvete de gengibre no Trapiche Municipal. Ao longe o Santuário N Sra do Pilar
Estação Ferroviária de 1928 que foi construída porque a original, feita de madeira, foi destruída por um incêndio. Ao fundo a Igreja de Bom Jesus do Saivá(final do século XVIII)
Parte do casario tombado da cidade
Essa matéria foi publicada na Revista Entrementes, edição de PRIMAVERA de 2015
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